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Por onde anda Guilherme Bernard? Ex-apresentador faz sucesso com adestramento de cães em SG

Aos 33 anos, Guilherme contou sobre sua trajetória e planos para o futuro

relogio min de leitura | Escrito por Matheus Mattos | 03 de novembro de 2021 - 16:39
Guilherme Peixe, adestrador de cães
Guilherme Peixe, adestrador de cães -

Guilherme Bernard, de 33 anos, que agora é conhecido como Guilherme Peixe, teve notoriedade como ator, quando apareceu em programas da Globo, SBT e Record, passou pelo jornalismo, inclusive em veículos de Niterói, e hoje aposta no adestramento de cães em São Gonçalo e região. O adestrador reativou uma paixão antiga ao entrar na área e contou ao O SÃO GONÇALO sobre sua trajetória e seus planos para os próximos anos.

Guilherme começou abordando sua passagem pela televisão, em atrações como "Força Tarefa", "Terra Nostra" e "TV Globinho", e revelou que cresceu muito como ser humano na carreira de ator.

“Na Globo estreei com 9 anos fazendo a minissérie "Chiquinha Gonzaga". Também fiz a novela "Terra Nostra", trabalho em que tive grande destaque e alavancou minha carreira, além da novela "Começar de Novo". Além destes, por lá também participei de alguns programas como convidado. Entre eles, o Mega Tom (extinto programa do humorista Tom Cavalcanti; o programa Esporte Espetacular e o seriado "Força Tarefa"). Fui ainda apresentador da TV Globinho, onde vivi uma experiência sensacional ao trabalhar com o público infantil, foi uma delícia. Já no SBT vivi o personagem "Carioca", durante a novela "Revelação", escrita pela Íris Abravanel, esposa do Sílvio Santos. Na Record, trabalhei na Novela "Amor e Intrigas".”, iniciou.

“Trabalhei na teledramaturgia brasileira dos cinco aos 25 anos. Foi uma fase extremamente importante na minha vida e quando vivi momentos extremamente felizes. Foi onde comecei a trabalhar e me entendi como homem, como pessoa. Com apenas nove anos eu já tinha a experiência de ajudar meus pais e isso sempre me orgulhou muito. Além disso, eu sempre amei atuar e me realizava ali. Receber o carinho de pessoas desconhecidas, nas ruas, também era algo que me deixava muito feliz e agradecido. Foi um tempo feliz e que guardo com muito carinho.”, contou.

Apesar dessa boa fase, em que se encontrava na frente das câmeras, Guilherme comenta que mudanças ocorreram ao longo de sua vida e isso foi preponderante para a mudança de área.

“Com o passar dos anos, eu fui mudando como pessoa. O que é normal. Algumas coisas foram se tornando mais importantes que outras. E isso ocorreu, principalmente, com a chegada da vida adulta e de suas obrigações. Eu precisava ter uma certeza na vida e a carreira artística, nessa época, não me proporcionava isso. Foi então que, orientado pelo meu pai, busquei fazer uma faculdade como opção. Ainda me mantinha atuando, mas queria ter uma segunda opção, apenas como segurança. Foi quando encontrei o jornalismo. Mas que fique claro, não abandonei as artes cênicas e nem sei se conseguirei fazer isso. Hoje atuo no grupo de teatro da igreja que congrego, a Primeira Igreja Batista do Paraíso, em São Gonçalo. Tem sido incrível estar com essa galera e pregar o Evangelho, por meio do teatro, é algo grandioso!”, disse.

Nessa caminhada no jornalismo, Guilherme passou por veículos que cobrem Niterói, comunicação interna e também assessoria de imprensa, e apesar de não ser sua primeira opção, a atividade trouxe muitos aprendizados e ganhos para ele.

“O jornalismo, como disse antes, sempre foi um plano B. Nunca foi meu objetivo principal. Apesar disso, aprendi a gostar e também sou muito grato. Prestar um serviço tão importante à sociedade é um privilégio gigante. A profissão é lindíssima! Se a sociedade imaginasse o que um repórter de redação faz, diariamente, no exercício de seu ofício, eles teriam muito mais respeito pela profissão. Comunicar é algo gigante. Agradeço ao jornalismo porque foi graças às oportunidades dadas por Deus nesse ramo, que eu encontrei a estabilidade e segurança financeira que tanto sonhava. Foi nesse momento que comecei a construir minha vida como adulto. Como cristão que sou, entendo que, apesar de nunca ter sido um sonho, ser jornalista foi um plano de Deus que agregou demais à minha vida!”, pontuou.

Adestramento de cães

Mesmo tendo sucesso no jornalismo, com a chegada da pandemia e a mudança de hábitos, Guilherme decidiu reacender uma paixão antiga e deu início à jornada como adestrador de cães.

“A paixão pelo relacionamento com cães existe em mim desde sempre, devido à grande influência do meu avô materno, José Fernando, falecido em 2000, quando eu tinha 12 anos. Por ser o primeiro neto, ele e eu tínhamos uma relação muito próxima e eu era apaixonado por ele. Essa proximidade fez com que eu começasse a gostar de muitas coisas que ele gostava, como a cinotecnia. Meu avô era criador de cães e estudioso do comportamento canino. Possuía diversos materiais sobre o treino e manejo de cães e sempre falava disso comigo. Cresci um cachorreiro, como ele. Porém, o desejo de trabalhar com cães veio, somente, na vida adulta. Ainda assim, apesar de já estudar e me preparar profissionalmente para atuar no ramo, jamais coloquei a mão na massa, até por conta da vida corrida. Com a instalação da pandemia e o isolamento social, passei a trabalhar no regime home office e tive mais tempo para mim. Assim, retomei meus estudos cinotécnicos e decidi começar a atuar. Esse sim, era um sonho gigante. Algo que se eu conseguisse fazer, seria uma grande realização. E tenho conseguido, com a graça e a misericórdia de Deus”, contou.

Guilherme Peixe, adestrador de cães
Guilherme Peixe, adestrador de cães |  Foto: Divulgação/Gustavo Escocard
 

Guilherme ainda explica alguns detalhes do seu trabalho e reitera que precisa gostar para desenvolver essa atividade.

“O ramo é ótimo e não falta trabalho. Mas precisa gostar. Não é trabalho para qualquer um. Além de muitas especializações, você precisa estar disposto a diferentes situações. Mas eu sou apaixonado e tem sido incrível! Eu atendo os clientes em domicílio, mas tenho o interesse de criar um centro de treinamento para cães, um espaço específico para esse fim. Quem sabe? Estamos na busca. Um passo de cada vez. Com a pandemia o trabalho online também foi necessário e, hoje, é uma realidade. Tenho diversos clientes online e acredito que essa seja uma nova tendência. O treinamento de cães, no formato online, é muitíssimo eficaz e as pessoas têm percebido os benefícios.”, acrescentou.

Quando perguntado sobre futuro, Guilherme menciona que pretende ter um espaço para desenvolver seu trabalho, mas o foco principal continua nos estudos, com objetivo de sempre fornecer um trabalho melhor para a sua clientela.

Serviço

Para quem tiver interesse em acompanhar o trabalho de Guilherme Peixe ou contratar seus serviços, basta acessar o perfil @guilhermepeixeadestrador no Instagram.

*Sob supervisão de Cyntia Fonseca

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