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Cantor Belo é preso durante investigação sobre show no Complexo da Maré durante pandemia

Segundo a polícia, todas as pessoas envolvidas no show serão ouvidas

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 17 de fevereiro de 2021 - 16:15
Show aconteceu em uma escola e sem autorização da Secretaria de Estado de Educação
Show aconteceu em uma escola e sem autorização da Secretaria de Estado de Educação -

Marcelo Pires Vieira, o cantor Belo, foi preso nesta quarta-feira (17) em uma investigação da Delegacia de Combate às Drogas (DCOD), da Polícia Civil do Rio de Janeiro. Belo é investigado por realizar um show no Complexo da Maré, na Zona Norte do Rio, no último sábado (13), mesmo com as proibições por causa da pandemia.

O cantor e sua equipe também são investigados pelo crime de invasão, já que o evento, que aconteceu no  interior da Escola Municipal do Parque União, no último dia 13, não teve autorização da Secretaria de Estado de Educação (Seeduc). Foi aberto um inquérito pela DCOD e, nesta quarta, foram cumpridos quatro mandados de prisão preventiva e cinco de busca e apreensão.

Os mandados de prisão são contra Belo, Célio Caetano, que é o sócio da produtora Série Gold, responsável pelo evento, além de Henrique Marques, o Rick, que também é sócio da produtora, e o chefe do tráfico no Parque União, Jorge Luiz Moura Barbosa, o Alvarenga.

Segundo a polícia, todas as pessoas envolvidas no show serão ouvidas, inclusive Belo, que deve responder quem pagou o cachê da apresentação.

Em resposta à TV Globo, o cantor disse que o show seguiu todos os protocolos, mas que não tem controle sobre o público. Não temos controle do geral. Isso nem os governantes têm. As praias estão lotadas, transportes públicos, e só quem sofre as consequências são os artistas. Que foi o primeiro segmento a parar, e até agora não temos apoio de ninguém sobre a nossa retomada. Sustentamos mais de 50 famílias.”, disse.

Além das prisões, a Justiça também decretou a suspensão das atividades da sociedade empresária e bloqueio das contas bancárias dos investigados, até que se apure os prejuízos causados pela conduta criminosa.

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