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‘Cidade Ilustrada’ está colorindo São Gonçalo e contando sua história

Quarto painel ilustra batalha dos povos Tupis e Tamoios

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 26 de fevereiro de 2022 - 18:04
A previsão é que, após a conclusão dos trabalhos no Alcântara, o viaduto do Colubandê seja o próximo contemplado em meado de março.
A previsão é que, após a conclusão dos trabalhos no Alcântara, o viaduto do Colubandê seja o próximo contemplado em meado de março. -

Em meio a toda fumaça dos milhares de veículos que passam pelo Alcântara diariamente, a população já está há seis meses com a atenção voltada para os painéis coloridos que estão sendo grafitados pelo bairro. O trabalho, que está sob a curadoria do artista gonçalense Marcelo Eco, conta a história da cidade nos muros e paredões do viaduto. A previsão é que, após a conclusão dos trabalhos no Alcântara, o viaduto do Colubandê seja o próximo contemplado em meado de março.

O primeiro painel, batizado de Gênesis, fica na Rua Doutor Alfredo Backer, no sentido Colubandê. Ele remonta à história da região que hoje conhecemos como a cidade de São Gonçalo, antes de ser fundada, exaltando os Tamoios, povos originários da região, vegetação e animais nativos.

A segunda pintura, batizada de Centralidades, que está no viaduto, na Rua Manoel João Gonçalves, conta a origem do bairro do Alcântara, com o porto, estação de trem, o desenvolvimento da cidade, indústria, cana de açúcar, bonde elétrico e tudo que remete ao crescimento econômico.

Já o terceiro painel, na Rua Jovelino de Oliveira Viana, é uma continuação do painel Gênesis, que conta um pouco a história da região antes mesmo de receber o nome de São Gonçalo. Foram ressaltados a fauna gonçalense e os povos originários indígenas. O quarto painel, que fica na Rua Manoel João Gonçalves, no sentido Santa Luzia, conta a histórica guerra entre os povos indígenas Tupis e Tamoios.

Com a conclusão do trabalho no bairro Alcântara, o Viaduto do Colubandê vai receber os artistas para abordar toda a parte histórica da escravidão, aproveitando o contexto da Fazenda Colubandê.

As frentes de trabalho recebem as tintas dos grafiteiros Amanda Cabocla, Dyego Xamp, Eduardo Tex, Gustavo Gut, Italo Ogai, Marcelo Alio, Rafael Raf, Siri do Muro e Thiago Tr3p. A curadoria é de Marcelo Eco e a produção fica a cargo de Jose Luiz Mancha.

Projeto – O projeto foi idealizado pelo próprio prefeito, Capitão Nelson, que recebeu um grupo de grafiteiros da cidade em fevereiro do ano passado para desenvolver uma iniciativa que proporcionasse um ambiente agradável, além de conscientizar a população sobre a necessidade de conservar o local, melhorando o aspecto da cidade. A Secretaria de Turismo e Cultura ficou encarregada de coordenar todo o projeto.

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