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As 5 doenças que mais matam no Brasil

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 23 de junho de 2017 - 14:30
As doenças de maior impacto são as do aparelho circulatório, diabetes, câncer e as respiratórias
As doenças de maior impacto são as do aparelho circulatório, diabetes, câncer e as respiratórias -

O ditado “prevenir é melhor que remediar” é famoso, mas pouca gente o coloca em prática. O mais comum é corresponder a outro ditado que diz: “depois da casa arrombada é que se coloca a tranca”. Em todas as áreas da vida, devemos dar atenção à prevenção e quando se trata da nossa saúde, elas ações devem ser redobradas.

O especialista em medicina preventiva e longevidade, Fábio Cardoso, esclarece que as quatro doenças crônicas de maior impacto mundial são as do aparelho circulatório, diabetes, câncer e doenças respiratórias. Todas elas têm fatores de risco em comum, que são o tabagismo, inatividade física ou sedentarismo, alimentação não saudável e consumo nocivo de álcool e outras substâncias.

Em termos de mortes atribuíveis, os grandes fatores de risco globalmente conhecidos são: pressão arterial elevada, responsável por 13% das mortes no mundo, tabagismo (9%), altos níveis de glicose sanguínea (6%), inatividade física (6%) e sobrepeso e obesidade (5%). Os dados são da Organização Mundial da Saúde (OMS), 2012. Em comum, todos eles podem ser evitáveis.

“No modelo atual, optamos por esperar a doença aparecer, para daí sim implementar o “tratamento”, que raramente é curativo. E o que aconteceu: Brasil é hoje o nono maior consumidor de medicamentos do mundo e a previsão é que alcance a sétima posição em quatro anos. E os dados demonstram a falência do sistema que coloca a doença em primeiro lugar: 50% da mortalidade no Brasil tem causa preveníveis e relacionadas com o estilo de vida”, contou Cardoso.

Ainda segundo o especialista, a causa mais comum de mortes no Brasil, as doenças cardiovasculares, matam cerca de 820 brasileiros a cada dia no país, e são responsáveis por 16% dos gastos com saúde pública, o que em valores, são gastos da ordem de R$ 10,7 milhões por dia, apenas revendo os dados do SUS.

Outro fator com grande impacto é o tabagismo. Aproximadamente 18% da população é fumante, e este grupo gasta 26% a mais em saúde, quando interna fica 114% mais tempo internado e faltam 40% mais vezes ao trabalho.

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