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São Gonçalo tem rede de atendimento para mulheres vítimas de violência doméstica

A vitima pode ligar para o número 180, ou ir a uma das unidades da região

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 17 de agosto de 2018 - 09:41
Representantes das instituições dos direitos das mulheres fizeram encontro para debater o tema
Representantes das instituições dos direitos das mulheres fizeram encontro para debater o tema -

A Prefeitura de São Gonçalo, em parceria com a Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam), disponibilizou diversos pontos de atendimento para as gonçalenses que são vítimas de violência domiciliar. Representantes das duas instituições debateram sobre as formas de atendimento e como combater esse grave problema da cidade, que integrou o ranking das 10 cidades brasileiras com maior índice de violência contra a mulher.

Além da Central de Atendimento à Mulher em Situação de Violência, pelo número 180, a cidade de São Gonçalo ainda possui as redes de proteção através do Conselho dos Direitos da Mulher, localizado no Mutondo; Movimento de Mulheres, no Zé Garoto; Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam), no Centro; e através do Centro Especial de Orientação à Mulher (Ceom), em Neves, ou ainda pelo telefone 96427-0012.

Durante a reunião, foram abordados temas que auxiliam a aproximar a população dos órgãos públicos que oferecem serviços de proteção e acolhimento a mulheres vítimas de diferentes formas de violência. “Conheci de perto o Ceom e observei a relevância deste órgão que auxilia a população no enfrentamento à violência contra a mulher. Neste encontro ficou estabelecido o trabalho em rede entre a delegacia e o centro, já que muitas vezes as mulheres precisam de atendimento psicológico antes de tomar coragem de denunciar seu agressor. É necessário um local como o Ceom para encorajar essas vítimas. Antes da Lei Maria da Penha, o agressor era um covarde. Hoje, ele é um criminoso. É necessário denunciar”, afirmou a titular da Deam de São Gonçalo, Ana Clara Moura.

Para o prefeito José Luiz Nanci, o trabalho intersetorial é essencial no enfrentamento à violação de direitos.

“A articulação e o trabalho em rede são fundamentais para garantirmos uma política pública pelos direitos das mulheres. A parceria e articulação com outros órgãos de diferentes setores irão garantir a assistência de forma ampla e irrestrita a todos que necessitarem”, afirmou.

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