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Correios fecha uma agência em SG

Das quatro unidades atualmente, a empresa fechará a unidade Neves

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 14 de março de 2017 - 11:00
Funcionários do Centro de Distribuição, no Zé Garoto, estão em greve por condições dignas de trabalho
Funcionários do Centro de Distribuição, no Zé Garoto, estão em greve por condições dignas de trabalho -

Por Cyntia Fonseca

Se o serviço de entrega dos Correios já acumula queixas dos moradores de São Gonçalo, a situação pode ficar ainda pior. Com o projeto de fusão de agências divulgado pelos Correios, a cidade perderá uma unidade de atendimento a partir de 1º de abril, das quatro existentes atualmente.  Será fechada a unidade Neves e permanecerão as do Zé Garoto, Alcântara e Porto Novo. 

A situação nos Centros de Distribuição também são precárias. Funcionários do Centro de Distribuição Domiciliar (CDD) de São Gonçalo, no Zé Garoto, completaram ontem quatro dias da greve, sem previsão para terminar.

Segundo o sindicato da categoria, o Sintect-RJ, 24 funcionários aderiram a greve de um total de 35. Entre as principais reivindicações, está o fim do déficit de pelo menos 10 profissionais no quadro geral da unidade.

“A situação se agrava cada vez mais. Desde 2011 que nenhum concurso é realizado para suprir ou atualizar o número de funcionários. Além disso, o prédio não possui condições mínimas de trabalho, não é climatizada e faltam sistemas eficientes de ventilação. O que foi informado inicialmente é que a empresa vai fazer uma obra no imóvel e vai deslocar parte dos trabalhadores do CDD para outra unidade, mas esses locais estão em condições iguais ou piores do que a unidade de São Gonçalo”, esclareceu André Messias, diretor do Sintect-RJ.

Devido à diminuição do efetivo em atividade, moradores de vários bairros reclamam da demora na entrega das correspondências.

“A população nem teria que vir até aqui, mas já que viemos, poderiam se organizar melhor para entregar nossas cartas. Não recebo correspondência em casa há uns dois meses”, disse a dona de casa Maria da Conceição, de 68 anos, e moradora do Gradim.

O aposentado Paulo Vitor, 65, morador de Neves, também se sente prejudicado.

“Não sou contra a greve. Eles têm o direito de reivindicar sim. Mas também é direito nosso receber nossas correspondências em dia. Estou com uma fatura de acordo de dívidas que tem data certa para pagamento. Se eu não conseguir pegar, faço como? Se eu não pagar no dia, perco o acordo”, questionou.

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