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Novo ensino médio em 2019

Reforma sancionada pelo presidente Temer prevê flexibilidade curricular, entre outras medidas

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 17 de fevereiro de 2017 - 12:00
 Mendonça Filho: ‘Há prazos para os estados se adequarem’
Mendonça Filho: ‘Há prazos para os estados se adequarem’ -

O ministro da Educação, Mendonça Filho, disse ontem que o novo ensino médio, cuja reforma foi sancionada nesta quinta pelo presidente Michel Temer, estará implementado em todo o país em 2019.

“Há prazos para os estados se adequarem a essa realidade. A Base Nacional Comum Curricular só estará concluída até o final deste ano. Não poderíamos exigir a implementação plena pelos estados em 2018. Então, isso será feito com mais profundidade só em 2019”, disse.

Entre as principais mudanças estão a flexibilização curricular, a ampliação da carga horária e a formação técnica na grade do ensino médio.

Segundo o ministro, o ensino médio é diferenciado em cada unidade da Federação e, por isso, a implementação da reforma será discutida com os conselhos e secretarias estaduais, para que cada um faça as adequações necessárias.

“A lógica é preservar as peculiaridades e valorizar o protagonismo dos sistemas estaduais”, disse Mendonça, ao falar sobre a distribuição dos conteúdos da base durante os três anos do ensino médio.

Segundo a secretária executiva do MEC, Maria Helena Guimarães, a tendência é que o primeiro ano seja concentrado na base e que, a partir do segundo, as escolas comecem a flexibilizar e diversificar o currículo com os chamados itinerários formativos, em que o estudante poderá escolher entre cinco áreas: linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas e formação técnica e profissional. O projeto prevê que os alunos escolham a área na qual vão se aprofundar já no início no primeiro ano.

Enem e indicadores - De acordo com o ministro da Educação, nos próximos anos, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) também vai se adequar à realidade do novo ensino médio.

“Mas quero tranquilizar os estudantes que farão o Enem em 2017 e 2018, de que nenhuma mudança ocorrerá de forma repentina e, sim, obedecerá a esse ritmo de ampliação do ensino médio.

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