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Vacina para viagem sem riscos

Ministério da Saúde orienta imunização contra febre amarela a quem for para certas regiões do país

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 06 de janeiro de 2017 - 12:20
Organização Mundial de Saúde considera que uma dose da vacina é suficiente para toda a vida
Organização Mundial de Saúde considera que uma dose da vacina é suficiente para toda a vida -

Nesse período de maior número de casos de febre amarela no país, o Ministério da Saúde reforça a orientação para que todos que moram ou que vão viajar para locais com recomendação da vacina, sejam imunizados. Entre julho de 2014 e dezembro de 2016 foram notificados 783 casos da doença, com 14 confirmados.

A febre amarela tem maior incidência entre dezembro e maio em regiões silvestres, rurais ou de mata. Segundo o Ministério da Saúde, a vacina é eficaz e segura, a partir dos nove meses de idade em situações de rotina, ou a partir de seis meses de idade, em casos de surto da doença.

A Organização Mundial da Saúde considera que apenas uma dose da vacina já é suficiente para a proteção por toda a vida. No entanto, como pode haver queda na imunidade com o tempo de vacinação, o Ministério da Saúde definiu optou por adotar duas doses, sendo uma aos noves meses, com reforço aos quatro anos. Para pessoas de 2 a 59 anos, a recomendação é de duas doses, normalmente com intervalo de dez anos.

O alerta vai apenas para quem tem problemas de imunidade. Nesse caso, a administração deve ser condicionada a avaliação médica individual de risco-benefício. Indivíduos com história de reação anafilática relacionada a substâncias presentes na vacina, como ovo de galinha e seus derivados, gelatina e outros produtos que contêm proteína animal bovina, assim como pacientes com história pregressa de doenças do timo (miastenia gravis, timoma, casos de ausência de timo ou remoção cirúrgica), também devem buscar orientação de um médico.

A doença - Os sintomas iniciais incluem febre, calafrios, dor de cabeça, dores nas costas, dores no corpo em geral, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza. Em casos graves, pode haver febre alta, icterícia (coloração amarelada da pele e do branco dos olhos), hemorragia e, eventualmente, choque e insuficiência de múltiplos órgãos. Cerca de 20% a 50% das pessoas desenvolvem doença grave, podendo morrer.

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