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Polícia 'caça' acusados da morte do funcionário terceirizado da Cedae

Agentes da DH já identificaram um dos três acusados

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 28 de julho de 2018 - 08:48
Sepultamento de funcionário da cedae. Romulo Farias Silva
Sepultamento de funcionário da cedae. Romulo Farias Silva -

 Por Marcela Freitas

A morte prematura de Rômulo Farias Silva, 24 anos, funcionário recém contratado pelo Consórcio Módulo, empresa parceira da Cedae, deixou amigos e parentes incrédulos. Durante sepultamento gritos de lamento ecoavam, no Cemitério do Maruí: “Levanta daí. Eu quero ver meu irmão. Não levem meu menino”, deram o som ao último adeus.

Parentes do jovem também levantaram questionamentos de quem seria a culpa pela morte. Eles chegaram a afixar cartazes em uma das capelas: Quem Matou Rômulo? Polícia, Bombeiro, Cedae, ou políticos? Para o pai Cosme Adriane Silva, 48 anos, a demora no socorro do jovem, foi crucial para sua morte.

“Meu filho era uma garoto bom que nunca fez mal a ninguém. Ele foi trabalhar para ajudar custear a faculdade, que era um sonho para ele. Não socorreram meu filho por covardia? Será que essas pessoas não têm família? Acabaram com a vida de meu filho e destruíram a todos nós”, lamentou.

Recordando - Rômulo estava em seu terceiro dia de trabalho na empresa, dois deles, ele passou em treinamento e, na tarde de quarta-feira, ele um colega de trabalho, mais experiente, foram até a Rua dos Eucaliptos, em Maria Paula, cumprir ordens de serviços, quando foram atacados por traficantes por volta das 13h.

Após ser baleado Rômulo ainda pilotou sua motocicleta por cerca de 300 metros e acabou caindo.  Testemunhas contaram que uma viatura do Corpo de Bombeiros passou pelo local, mas o militar teria se negado a socorrê-lo pela falta de maca e veículo apropriado.  A mesma justificativa foi dada por PMs que passavam pelo local em motocicletas. Oque causou grande revolta na população

Em nota a PM informou que imediatamente  após serem acionados foram ao local e avistaram o funcionário ferido, que não tinha como ser socorrido pelas motopatrulhas, que acionaram a ambulância do Corpo de Bombeiros e ainda solicitaram apoio de uma viatura. A ambulância e a viatura chegaram juntas, em cerca de 20 minutos e a vítima foi socorrida para o Hospital Estadual Alberto Torres, em São Gonçalo. Não houve, portanto omissão por parte dos policiais militares.

Os Bombeiros ressaltaram que A viatura que aparece no vídeo mencionado estava se deslocando para atender outra ocorrência na região, quando se deparou com o incidente. A equipe parou e acionou a ambulância, que é a viatura adequada para socorrer uma pessoa baleada. A corporação informa que o deslocamento desta segunda guarnição levou 20 minutos até o endereço. Portanto, não procedem as informações de omissão de socorro e de falta de equipamentos.

Investigação- Pelo menos três homens teriam participado da execução do funcionário do consórcio. A delegada titular da DHNISG Bárbara Lomba, disse eu eles estão recebendo várias denúncias, mas até o momento ainda não foi comprovada a autoria.

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