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Traficantes decretam 'luto' em comércios para homenagear Vitinho

Jovem morreu em confronto com policiais de Niterói

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 30 de junho de 2018 - 09:47
Horas após a morte de ‘Vitinho’ comércios fecharam no Largo
Horas após a morte de ‘Vitinho’ comércios fecharam no Largo -

Por Renata Sena

Acusado de participar do assassinato de um policial militar e investigado pela morte de outro PM, Victor Abreu Ramalho, o Vitinho, de 20 anos, que era filho de Valdenir da Silva Ramalho, 38, o Tazinho, morreu, no início da madrugada de ontem, durante um confronto com policiais do 12ºBPM (Niterói) na Comunidade do Caranguejo, no Largo da Batalha, em Niterói.

Segundo informações, militares do Destacamento de Policiamento Ostensivo (DPO) do Largo da Batalha receberam informações de que havia homens armados em um campo na comunidade. Chegando ao endereço, os policiais foram atacados a tiros e revidaram. Pouco depois, Vitinho foi localizado baleado. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

Na ação, os militares apreenderam uma pistola, carregadores com 45 munições intactas, 179 trouxinhas de maconha, 201 cápsulas de cocaína e um veículo roubado e com placa adulterada. Vitinho estava com a chave do veículo quando foi encontrado morto.

Agentes da Divisão de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG) estiveram no local e realizaram perícia criminal. O caso foi registrado como homicídio decorrente de intervenção policial, conhecido como auto de resistência.

Vitinho era investigado pela Polícia Civil pelo assassinato do cabo da Polícia Militar, Diogo Bernardo Alcântara, de 34 anos, na época lotado no 12º BPM (Niterói). Diogo foi executado na manhã de um sábado, logo após deixar seu posto de trabalho no Largo da Batalha. O crime aconteceu, por volta das 6h20, na Rua Presidente Roosevelt, em São Francisco, Niterói. 


O pai de Vitinho, que era conhecido como Tazinho, era um dos chefes do tráfico de drogas em comunidade da Zona Sul de Niterói e foi assassinado em abril deste ano, durante um baile funk.

Além do caso do cabo Diogo, em que Vitinho era investigado, pai e filho também eram acusados de terem participado da morte do sargento da PM Fábio Alexandre Eufrázio Silva, de 45 anos, que era lotado no 22º BPM (Maré). Traficantes do Largo da Batalha ordenaram que comerciantes fechassem as portas.


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