Suspeitos de cometer arrastão em Itaboraí são presos após perseguição

Quatro pessoas foram presas, na manhã de ontem, após “arrastão” em Itaboraí. O grupo, que estava em um veículo HB 20 roubado, na última quarta-feira, no bairro do Mutuá, em São Gonçalo, foi detido após intensa perseguição, que envolveu várias viaturas do 35º BPM (Itaboraí). Os criminosos perderam o controle da direção e só pararam após capotar com o carro na altura de Manilha, na BR-101.

De acordo com os policiais, eles foram informados sobre os roubos em série praticados contra vários pedestres em diferentes bairros. Os militares, então, iniciaram o cerco. Ao perceber a presença das viaturas, os criminosos tentaram fugir, mas bateram contra uma mureta, depois contra um ônibus que fazia a linha Tanguá x Alcântara, capotou e só parou após derrubar um poste.

Um dos suspeitos, identificado como Wallace Barros de Freitas, de 20 anos, ficou preso às ferragens e precisou de auxílio de técnicos da Arteris Fluminense para ser retirado. Ele foi levado ao Hospital Estadual Alberto Torres (Heat), no Colubandê, em São Gonçalo, com vários ferimentos. Ele permanece internado, sob custódia, e seu estado de saúde é estável.

Os outros identificados como Gabriel Carvalho, 22; Rômulo Chrystyan dos Santos Lima, 20; e Thiago Oliveira da Silva, 26; foram levados à 71ª DP (Itaboraí), onde foram reconhecidos por seis vítimas que registravam o roubo, e foram autuados pelo flagrante.

Com o grupo, além do veículo roubado, os policiais apreenderam relógios, celulares, dinheiro, documentos, bolsas e mochilas. Segundo a polícia, com exceção de Wallace – que é morador de Vila Brasil – todos os outros suspeitos são moradores de Itaúna, no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo.

Vítimas – Um estudante de 21 anos disse que foi abordado em Manilha, por volta das 5h50 de ontem. “Eles não mostraram arma, mas como estava muito escuro e o vidro tinha pouca visibilidade, preferi não reagir”, disse.

Um auxiliar de serviços gerais, de 40 anos, disse que foi abordado no bairro Joaquim de Oliveira. “Eles chegaram ameaçando e me pedindo a mochila. Achei que tivesse perdido tudo, mas graças a Deus, a polícia agiu rapidamente”, afirmou.