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Diretor do Horto do Barreto é morto ao chegar ao trabalho

Vítima foi atingida por 14 disparos

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 07 de dezembro de 2017 - 11:36
Vítima chegava ao trabalho, quando foi atingido por 14 tiros
Vítima chegava ao trabalho, quando foi atingido por 14 tiros -

O diretor geral do Parque Palmir Silva, conhecido como Horto do Barreto, no bairro de mesmo nome, em Niterói, foi executado a tiros, na manhã de ontem, minutos depois de chegar em seu local de trabalho. De acordo com a perícia da Polícia Civil, Carlos Clayton Vianna, de 41 anos, foi atingido por pelo menos 14 disparos.

Segundo informações da polícia, o diretor chegou para trabalhar em seu carro, por volta de 9h, e não percebeu que um outro veículo, de cor preta, o seguia. Quando Carlos desembarcou do seu automóvel, já no interior do Horto, o atirador foi ao seu encontro e efetuou os disparos.

Sem chances de defesa, Carlão, como era chamado o diretor, foi atingido em várias regiões do corpo. Peritos da Divisão de Homicídios de Niterói (DHNSG) contaram que o corpo da vítima apresentava mais de 14 perfurações, no entanto, este foi o número de munições encontradas no local.

O delegado titular da DH, Fábio Barucke, esteve no local e afirmou que as investigações já começaram. De acordo com o policial, todas as características do crime indicam que trata-se de uma execução.

“Tudo indica mesmo que foi execução. Não levaram nada da vítima, ele estava com dinheiro no bolso e celular. Todos os tiros foram dados de pistola Glock 9mm, indicando que apenas uma pessoa efetuou disparos. Já estamos investigando, analisando imagens de câmeras e vamos prosseguir com diligências durante o dia”, disse.

Barucke disse ainda que inicialmente a polícia trabalha com a ideia de que duas pessoas tenham participado do crime, o motorista do carro e o atirador. Para tentar elucidar o caso, o delegado titular vai ouvir familiares e amigos do funcionário público para entender qual seria a motivação do crime.

“As pessoas falam que ele não relatava nada sobre ameaças. A gente vai apurar com cautela. Vamos pesquisar o nome dele, ver se ele está envolvido com algum registro de ocorrência. Se realmente foi uma execução, tem algum desafeto, alguma motivação”, emendou.

Uma mulher, que não se identificou, estava próximo do local no momento do crime e contou que o atirador usava camisa azul e boné. A polícia, no entanto, não confirma a informação. No momento da execução, cerca de 30 pessoas faziam uma fila, a aproximadamente 100 metros de onde o diretor foi encontrado.

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