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Mãe e padrasto de criança esquartejada são presos em São Gonçalo

Menina tinha 11 anos de idade

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 23 de janeiro de 2019 - 10:04
Segundo a família, a criança sofria de síndrome de West, uma doença rara que dificulta a fala e a locomoção.
Segundo a família, a criança sofria de síndrome de West, uma doença rara que dificulta a fala e a locomoção. -

Os principais suspeitos de matar e ocultar o corpo de Júlia Laport Quintanilha, de 11 anos, em Barra do Piraí, foram presos preventivamente, na tarde desta terça-feira (22). Segundo a polícia, a mãe, de 28 anos, e o namorado dela, de 20, estavam no município de São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio. Eles confessaram a ocultação do cadáver, mas negaram ter matado a criança.

Segundo a polícia, o casal fugiu para o município de São Gonçalo com medo de represálias. Após terem a ciência da repercussão do caso, os suspeitos ligaram para a polícia e contaram onde estavam escondidos. Os agentes foram até o local e decretaram as prisões.

De acordo com a polícia, a mãe contou, em depoimento, que a menina morreu de "causas naturais" e que teria escondido o corpo porque ficou com medo ser linchada na rua. 

A mala com o corpo da criança foi encontrada, nesta segunda-feira (21), num terreno próximo à casa do padrasto, no distrito de Ipiabas. 

O desaparecimento de Júlia foi registrado no último sábado (19), pelo pelo pai biológico e por uma tia. Ela estava desaparecida há cerca de seis meses. Segundo a família, a criança sofria de síndrome de West, uma doença rara que dificulta a fala e a locomoção.

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