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Escola é referência na educação de deficientes auditivos no município

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 25 de abril de 2017 - 12:45
Instituição atende 55 alunos com deficiência em diversos níveis
Instituição atende 55 alunos com deficiência em diversos níveis -

A Escola Municipal Arlete Rosa Castanho é considerada referência no ensino dos deficientes auditivos na Região dos Lagos. A instituição de ensino atende 55 alunos com deficiência em diversos níveis, inclusive em casos de surdez associada a outras deficiências, entre a Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio, além de atender alunos inseridos no ensino regular, através de salas de recursos. A escola divide seu atendimento em três turnos, sendo o 1º formado por adolescentes, de 12 aos 17 anos; o 2º turno por crianças de um aos 12 anos; e o 3º por jovens e adultos. A equipe de funcionários é composta por profissionais com e sem deficiência. Todos dominam a comunicação na Língua Brasileira de Sinais (Libras).

De acordo com a direção da unidade, o maior desafio na aprendizagem dos alunos é a aquisição da Libras, pois o surdo, geralmente, tem maior convivência com pessoas sem a deficiência. O português, idioma representativo da comunidade, é aprendida como segunda língua.

“A língua de sinais é a condição central de integração social para o surdo. Primeiro, pretende-se que o surdo adquira, o quanto antes, sua linguagem “natural”, a de Libras, possibilitando assim, a ampliação de suas interações sociais e sua maior penetração no universo cultural”, disse a diretora da escola, Cláudia Simões.

“Gosto muito da escola porque os professores nos ensinam a nossa língua, a Libras. Todos os funcionários também sabem a língua de sinais. Nós, alunos surdos, nos sentimos respeitados”, disse Samuel Ferreira Mendonça, do 3º do Ensino Fundamental. Cláudia reitera que a escola exerce um papel que vai além da aprendizagem intelectual. “Além de favorecer o aprendizado escolar do surdo, estimulamos a socialização do aluno, que conduz sua maior integração na sociedade como um todo. Educar é também desvendar junto com nossos alunos o mundo em que vivemos”, concluiu Cláudia.

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