Bolsonaro e Haddad se encontram com líderes católicos e evangélicos

Os candidatos à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) tiveram reuniões nesta quarta-feira, no Rio de Janeiro e em São Paulo, com representantes da Igreja Católica e dos evangélicos, respectivamente. O candidato do PSL, Jair Bolsonaro, encontrou-se com o arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani Tempesta, na sede da Arquidiocese, na Glória. Ele não deu entrevistas à imprensa, mas fez um breve discurso durante o encontro, em que afirmou que está à disposição do arcebispo para "ouvi-lo com o coração aberto". Segundo a Arquidiocese, o encontro foi um pedido do candidato.

"Assinamos um compromisso em defesa da família, em defesa da inocência da criança em sala de aula, em defesa da liberdade das religiões, contrário ao aborto, contrário à legalização das drogas.", disse o candidato ao lado do arcebispo.

Também de manhã, Haddad teve encontro com pastores evangélicos em hotel no centro da capital paulista. O candidato divulgou uma carta dirigida ao segmento religioso Além de afirmar ser cristão e sua atuação em prol da educação como ministro da pasta e prefeito de São Paulo, Haddad defendeu a liberdade religiosa.

“Sempre contei, no Ministério da Educação ou na Prefeitura de São Paulo, com a parceria com todas as denominações religiosas. Tratei a todas de forma igualitária. Nenhum dos nossos governos (Lula e Dilma) encaminhou ao Congresso leis inexistentes pelas quais nos atacam: a legalização do aborto, o kit gay, entre outras”.

Sem definição - Bolsonaro confirmou que passará por nova avaliação médica nesta quinta-feira e que os profissionais decidirão se poderá participar de debates. Ele não pareceu, porém, motivado para isso. "Vou debater com um cara que é um poste, um pau mandado do Lula? Tenha a santa paciência”, disse irritado.