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TSE decide favorável sobre 'fake news' de Bolsonaro e Haddad

Vídeos com informações falsas deverão ser excluídos

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 16 de outubro de 2018 - 13:44
Imagem ilustrativa da imagem TSE decide favorável sobre 'fake news' de Bolsonaro e Haddad

O ministro Sergio Banhos, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou que a campanha do presidenciável do PT, Fernando Haddad, cesse a divulgação de uma propaganda eleitoral segunda a qual o candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, teria votado na Câmara dos Deputados contra a criação da Lei Brasileira de Inclusão (LBI), que garante direitos a pessoas com deficiência. Já o ministro Carlos Horbach, também do TSE, ordenou a remoção de seis postagens no YouTube e no Facebook em que Bolsonaro critica o livro “Aparelho Sexual e Cia.” e diz que a obra foi distribuída a escolas públicas no período em que Haddad comandava o Ministério da Educação.

Em representação ao TSE, os advogados de Bolsonaro apresentaram provas de que Bolsonaro votou contra um dos destaques da LBI, acerca de questões de gênero, mas a favor da criação da lei em si. A peça do PT foi ao ar na TV no último sábado. No dia seguinte, após desmentido do adversário, a campanha de Haddad retirou do Twitter um post que dizia que Bolsonaro havia votado contra a LBI, justificando o ato por estar corrigindo uma informação “imprecisa”.

Já em relação aos vídeos contra Haddad, Bolsonaro afirma que o livro integra o programa “Escola sem Homofobia” e estimula as crianças a se interessarem por sexo precocemente, sendo “uma porta aberta para a pedofilia” e “uma coletânea de absurdos”. Por mais de uma vez, no entanto, o Ministério da Educação negou a aquisição dos exemplares e a implementação de tal programa. No pedido ao TSE, os advogados do PT chamaram os vídeos de “grave mentira” e afirmaram que o episódio ocorre desde o ano de 2016, com uma publicação no Facebook.

Pedido negado - Em outra representação, porém, o ministro Carlos Horbach, do TSE, negou ao PT a remoção de uma entrevista dada por Jair Bolsonaro ao programa “Pânico” em que o candidato chama o material de “kit gay” e o associa ao candidato Fernando Haddad. O ministro do TSE entendeu que, neste caso, a proibição da justiça eleitoral poderia ser configurada como censura.

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