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Chico Alencar quer fortalecer a representação popular no Senado

O professor é deputado federal há quatro mandatos

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 21 de agosto de 2018 - 10:13
O professor é deputado federal há quatro mandatos
O professor é deputado federal há quatro mandatos -

Por Dayse Alvarenga e Rennan Rebello

O professor de História e deputado federal há quatro mandatos pelo PSOL, Chico Alencar, de 68 anos, tenta este ano uma das duas vagas do Estado do Rio nestas eleições para o Senado. Uma das principais bandeiras: mudar o perfil da Casa, que ele considera conservadora. “A maioria de seus integrantes não tem o menor espírito público. Esse quadro precisa mudar”, disse o parlamentar que também foi vereador do Rio, de 1989 a 1996 e deputado estadual, de 1998 a 2001.   

O SÃO GONÇALO - Como o senhor justifica a importância do Senado Federal?

CHICO ALENCAR - Todas as leis federais e praticamente todas as medidas relevantes para o país passam não só pela Câmara dos Deputados, como também pelo Senado. O senador propõe leis, fiscaliza governos, aprova e pode processar ministros do STF, do TCU, o/a PGR, o/a presidente do Banco Central. Senador decide sobre impeachment de presidentes da República, bem como de Ministros e o afastamento de comandantes das Forças Armadas. Por isso, é preciso fortalecer a representação popular e eleger senadores comprometidos com as necessidades do povo. Hoje, o Senado é profundamente conservador e a maioria de seus integrantes não tem o menor espírito público: está lá para fazer negócios. E, muitas vezes, negócios inconfessáveis. Esse quadro precisa mudar. Quero contribuir para essa mudança.

OSG - Quais seus principais projetos, caso seja eleito?

CHICO - O mais importante e urgente é a anulação das medidas antipopulares e antinacionais tomadas pelo governo de Michel Temer – como o congelamento dos gastos públicos para as áreas sociais, a retirada de direitos trabalhistas e a Lei das Terceirizações. Além disso, é importante aprovar medidas que diminuam a desigualdade social, aumentando o salário mínimo, taxando as grandes fortunas e as grandes heranças, além de modificar o sistema de impostos para que eles não fiquem apenas nos ombros dos trabalhadores e da classe média, enquanto os ricos praticamente não pagam nada. Um Senado antenado com as necessidades e os anseios do povo pode colaborar para isso.

OSG - Como o senhor acha que pode contribuir para o desenvolvimento econômico e social de São Gonçalo e cidades vizinhas?

CHICO - No Senado, quero lutar pela retomada da indústria naval e do Comperj. Os empregos diretos e indiretos aí gerados são fundamentais para a qualidade de vida da população.  É preciso, também, melhorar os serviços básicos de saúde e de educação. A linha 3 do Metrô e as barcas em São Gonçalo são essenciais para acabar com os engarrafamentos.  Além disso, quero trazer verbas para as universidades e que o Hospital Antônio Pedro volte a ser uma referência para toda essa região.

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