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Candidata a deputada federal alega ter sido vítima de abuso policial

PM fez apreensão de material da vereadora em uma barca, na travessia de Niterói para o Rio

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 16 de agosto de 2018 - 20:10

Candidata a deputada federal alega ter sido vítima de abuso policial
Candidata a deputada federal alega ter sido vítima de abuso policial -

No primeiro dia oficial de campanha política em todo o país, a 4ª DP (Praça da República) registrou um caso curioso, envolvendo a candidata a deputada federal e vereadora niteroiense, Talíria Petrone, (PSOL). Ela procurou a distrital e afirmou ter sido vítima de abuso policial enquanto se deslocava na travessia das Barcas em direção ao Rio de Janeiro para iniciar sua campanha eleitoral.

A vereadora relatou que estava acompanhada de mais quatro companheiras, quando tentou tirar uma selfie com os panfletos. Um PM a abordou e tirou o celular de sua mão de forma truculenta, alegando que não poderiam fazer aquilo naquele lugar. Além disso, apreendeu o material de panfletagem que seria distribuído na Praça XV.

"Muitas pessoas se levantaram e gritaram, afirmando que aquela ação era uma arbitrariedade, e ele cada vez mais se exaltava. Apreendeu meus documentos, uma OAB de um advogado e a carteira de um jornalista do Jornal do Brasil, que ainda não foram devolvidas. Empurrou um jovem e sacou a arma no meio da barca, dizendo que a usaria caso necessário. Eu pedi para as pessoas se acalmarem porque arma mata. E ele disse que 'ideologia também mata'", disse Talíria, em trecho retirado de sua rede social.

A Assessoria de Imprensa da Polícia Militar respondeu que "Durante policiamento de rotina, na manhã desta quinta-feira (16/08), no interior de uma barca da CCR Barcas que fazia o trajeto Niterói-Rio de Janeiro, policial militar foi alertado por um tripulante que um grupo planejava fazer panfletagem de propaganda eleitoral no interior da embarcação, o que é proibido pela legislação vigente. Na abordagem ao grupo, que transportava pacotes de panfletos de propaganda eleitoral, houve princípio de tumulto. O policial militar, em serviço através do Programa Estadual de Integração na Segurança (PROEIS), achou por bem encaminhar o caso para a 4ª DP (Praça da República)". 

A Polícia Militar também informou que "embora já seja permitida a propaganda eleitoral, o artigo 14  da Resolução 23.551, do Tribunal Superior Eleitoral, proíbe a veiculação dessa prática em transportes públicos".

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