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Campanha eleitoral 2018 será a primeira sem doações de empresas

Partidos, no entanto, terão Fundo Público com R$1,7 bilhão

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 12 de junho de 2018 - 13:19
Além do fundo, as legendas apostam em doações de pessoas físicas
Além do fundo, as legendas apostam em doações de pessoas físicas -

O eleitor brasileiro vai acompanhar, este ano, uma campanha diferente, pois, pela primeira vez, está proibida a doação de empresas para os candidatos, conforme determinação do Supremo Tribunal Federal (STF).

Sem o dinheiro das empresas, a saída encontrada por deputados e senadores foi definir novas regras para o financiamento da propaganda eleitoral.

Depois de muita polêmica e poucos dias antes do prazo final para a proibição valer em 2018, Câmara dos Deputados e Senado aprovaram a criação do Fundo Especial de Financiamento de Campanha, por meio da Lei 13.487/2017, que soma R$ 1,7 bilhão de recursos públicos.

Além desse fundo, as legendas apostam em doações de pessoas físicas e “vaquinhas” virtuais para aumentar o montante de recursos.

Distribuição - O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) definiu como os recursos do fundo serão distribuídos.

Uma pequena parcela (2%) será dividida igualitariamente entre todos os partidos. O restante será distribuído conforme a votação do partido e a representação no Congresso.

Quanto maior a bancada, mais dinheiro a legenda receberá. A referência é o número de titulares nas duas Casas - Câmara e Senado - apurado em 28 de agosto de 2017.

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