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Operação que culminou na prisão de Márcio Panisset apreendeu relógios e mais de R$ 1 milhão

Ex-prefeita de São Gonçalo, Aparecida Panisset, também foi alvo da ação

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 26 de abril de 2018 - 10:37
Marcio Panisset é investigado por improbidade pelo Ministério Público
Marcio Panisset é investigado por improbidade pelo Ministério Público -

O Ministério Público do Estado do Rio divulgou, ontem, o saldo da segunda fase da operação “Apagão”, realizada na terça-feira. A ação culminou na prisão de Marcio Panisset, após cumprimento de mandados de busca e apreensão na residência do ex-deputado estadual, onde foi encontrada uma arma com numeração raspada. Marcio foi preso em flagrante por porte ilegal de arma de fogo de uso restrito já está na Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, região central do Rio. A unidade atende presos em processo de triagem e os que possuem ensino superior, como é o caso do ex-secretário de Saúde de São Gonçalo.

Na casa do ex-deputado, que é irmão da ex-prefeita Aparecida Panisset, os agentes apreenderam R$ 104 mil, 117 mil dólares e 167 mil euros. Convertendo as moedas para real, os valores superam R$ 1,2 milhão. Também foram apreendidos carros, motocicletas, joias e relógios, entre eles cinco da marca Rolex.

A residência de Aparecida Panisset também foi alvo da operação. Lá, foram encontrados joias e relógios. Com os demais réus foram apreendidos outros veículos, um barco e um jet-ski. São eles: o ex-secretário municipal Valmir Barros Fonseca, o fiscal do contrato José Júlio Braga da Fonseca; as empresas Compillar Entretenimento Prestadora de Serviço Eireli, Ilumina Soluções e Singular Prestadora de Serviço e seus respectivos sócios.

Os réus são investigados pelo crime de improbidade administrativa, praticada nos contratos de manutenção de iluminação pública celebrados com a empresa Compillar Prestadora de Serviço Eireli, em 2011 e 2012, durante a gestão de Aparecida Panisset.

As irregularidades abrangem fraude a licitação, superfaturamento e execução parcial dos contratos. Os desvios decorrentes dessas irregularidades causaram um prejuízo de cerca de R$ 10 milhões aos cofres públicos municipais.

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