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TSE continua julgamento

Ação que pede cassação da chapa Dilma-Temer pode terminar só no fim de semana

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 08 de junho de 2017 - 13:15
Ministros rejeitaram questões apresentadas pelos advogados de defesa da chapa ontem
Ministros rejeitaram questões apresentadas pelos advogados de defesa da chapa ontem -

Os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) interromperam, no início da tarde de ontem, o julgamento da ação que pede a cassação da chapa Dilma-Temer, vencedora das eleições presidenciais de 2014. A sessão será retomada hoje, às 9h.

O tempo da sessão de ontem foi ocupado, principalmente, pela manifestação do relator da ação, Herman Benjamin, sobre três questões preliminares interpostas pelas defesas de Dilma Rousseff e de Michel Temer. Todas contestam a validade dos depoimentos de executivos da Odebrecht ao TSE. Dessas três questões preliminares trazidas a plenário, ontem, os ministros rejeitaram uma, na qual os advogados de Dilma e Temer argumentava que trechos dos depoimentos de alguns executivos ao TSE não poderiam servir como provas por terem sido vazados para a imprensa, tornando-se ilegais. A decisão pela legalidade das provas foi unânime.

O relator também rejeitou as outras duas preliminares, defendendo a validade dos depoimentos e provas da empreiteira Odebrecht juntados ao processo. Na sessão de hoje, os outros seis ministros do TSE devem se manifestar sobre essas duas questões pendentes. Somente em seguida, deve começar a ser discutido o mérito da ação. A expectativa é que a sessão de hoje dure o dia todo. O presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes, disse que vai conversar com a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, sobre o cancelamento da sessão do STF de hoje para que os ministros permaneçam no julgamento da chapa Dilma-Temer. O julgamento deve se estender até amanhã e, se necessário, também no fim de semana.

Ação – Após as eleições de 2014, o PSDB entrou com a ação pedindo a cassação da chapa Dilma-Temer e o TSE começou a julgar suspeitas de irregularidade nos repasses a gráficas que prestaram serviços para a campanha eleitoral de Dilma e Temer. Recentemente, Herman Benjamin decidiu incluir no processo o depoimento dos delatores ligados à empreiteira Odebrecht, investigados na Operação Lava Jato. Os delatores relataram que fizeram repasses ilegais para a campanha presidencial.

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