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SG discute limpeza urbana

Durante audiência pública na Câmara, vereadores questionam serviço realizado pela Marquise

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 23 de maio de 2017 - 12:00
Presidente da audiência, Sandro Almeida (PSDB) lamentou ausência de representante da Marquise
Presidente da audiência, Sandro Almeida (PSDB) lamentou ausência de representante da Marquise -

A Comissão de Obras e Serviços Públicos da Câmara de Vereadores de São Gonçalo, presidida pelo vereador Sandro Almeida (PSDB), realizou, ontem, audiência pública para discutir os problemas que envolvem a limpeza urbana na cidade. Hoje à tarde, acontece a segunda parte da audiência, que debaterá as condições dos aterros sanitários.

“Infelizmente, a Marquise, empresa responsável pela coleta do lixo na cidade, não esteve presente para dirimir os questionamentos levantados na sessão. Ela perdeu uma oportunidade ímpar de ouvir as demandas e tentar melhorar a qualidade do serviço, além de se defender e colocar seus pontos de vista”, declarou Sandro, enfatizando também a ausência dos secretários responsáveis pela pasta da Infraestrutura e da Educação.

Questionada pelo presidente da Câmara, Diney Marins (PSB) sobre as ações impetradas contra a empresa, a promotora Renata Neme informou que tramitam no Ministério Público dois inquéritos civis contra a Marquise.

“O primeiro inquérito foi levantado por conta de diversas irregularidades nos contratos firmados com a Marquise. No passado, alguns deles foram feitos até sem licitação. O outro inquérito apura as deficiências do serviço prestado pela empresa no município de São Gonçalo”, afirmou Renata.

Também presente no plenário, convocado posteriormente para fazer parte da mesa diretora, o vice-prefeito Ricardo Pericar criticou as ações da Marquise na cidade, tendo como base o alto valor gasto mensalmente em contrato com a empresa.

“A minha sugestão é que o próprio município passe a fazer o serviço de limpeza. Acredito que todo mundo faça a limpeza e resolva o lixo em casa, não é? Então, por que a prefeitura tem que contratar uma empresa? É um absurdo muito grande pagar por um serviço de péssima qualidade. Hoje temos apenas um caminhão para quatro bairros. Nós pagamos R$4 milhões por mês para usar apenas 20 caminhões compactadores em toda a cidade”, criticou o vice-prefeito.

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