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Vereadores cobram soluções da Cedae

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 13 de maio de 2017 - 13:45
 Vereadores e representante da Cedae discutiram sobre melhorias da rede de esgoto e água
Vereadores e representante da Cedae discutiram sobre melhorias da rede de esgoto e água -

Falta de saneamento básico e distribuição irregular de água foram discutidos durante audiência pública na Câmara Municipal de Maricá. Após muito debate, a Cedae, concessionária que abastece parte da cidade, afirmou que existe um estudo que prevê a captação de água potável de rios em Tanguá para abastecer a cidade por 35 anos. A obra prevista pelo projeto deverá durar, no máximo, dois anos e meio e custará cerca de R$ 500 milhões.

A audiência foi proposta pela Comissão de Defesa do Consumidor da Casa e contou com a presença do superintendente da Cedae, José Alexandre Silva, que respondeu a diversas indagações dos vereadores. Os parlamentares pediram uma revisão no contrato que permite a execução de serviços no município. Tanto os vereadores presentes na Casa quanto a população demonstraram grande insatisfação com os serviços prestados pela concessionária. Eles afirmaram que, há muito tempo, a Cedae é responsável pelo tratamento de esgoto e distribuição de água, mas que não consegue usufruir de nenhum dos dois benefícios.

“A cidade não provém de rio com vazão adequada para a população que possui. Isso é um problema porque temos que buscar água em outro lugar e isso demanda grandes investimentos. Já investimos quase R$ 70 milhões construindo os dois reservatórios em Inoã e Itaipuaçu. Propomos licitação para Ponta Negra, a empresa ganhadora começou e parou a obra em quase 60% de execução”, disse José Alexandre.

Adir Motta Filho, secretário de Urbanismo e Meio Ambiente de Maricá, explicou que a ideia do município é não depender nem do Estado e nem da União. “Maricá fez seu plano de saneamento e essa história de Tanguá nasce de uma análise para que não ficássemos dependendo do Estado e nem da União para resolver o problema da água. O plano está pronto e o projeto também para ser licitado se for o caso. A ideia é de que se acumule água em Tanguá para fornecer 800 litros por segundo. O que será suficiente para os próximos 35 anos”, disse.

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