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Ministro defende reforma

Mesmo com críticas, Henrique Meirelles diz que mudanças na previdência são necessárias

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 11 de abril de 2017 - 15:00
Minstro da Fazenda diz que a reforma é fundamental para equilíbrio das contas públicas do país
Minstro da Fazenda diz que a reforma é fundamental para equilíbrio das contas públicas do país -

Em meio a ‘avalanche de críticas que a reforma da Previdência vem sofrendo pela população e setores representativos da sociedade brasileiras, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse ontem, que a proposta deverá seguir para votação no plenário da Câmara dos Deputados nas próximas semanas.

Em entrevista após palestra sobre o tema na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, no seminário Previdência Social no Brasil: Aonde Queremos Chegar?, Meirelles informou que a expectativa é que o relator da reforma, deputado Arthur Maia (PPS-BA), deve encaminhar na próxima semana à Comissão Especial da Previdência o relatório final da proposta para ser discutido e finalizado antes do encaminhamento para a votação. Para o ministro, se for adiada, a votação da reforma pode impactar nas projeções feitas pelo governo sobre a reforma e, por isso, a aprovação do texto final deve ocorrer “o mais rápido possível”. “Acredito que a discussão está sendo feita na hora certa, e o momento de se chegar ao texto definitivo é este, porque, a partir do momento em que sair da relatoria para votação final, quanto menos se mexer [no texto] melhor”, disse.

Recuperação - Segundo Meirelles, a aprovação da reforma da Previdência já neste ano é fundamental para a retomada da economia. “E não é uma questão de opinião, mas de necessidade.” “Projeções de longo prazo indicam que é insustentável manter a trajetória da Previdência que prevaleceria sem a reforma. Outros países tiveram que tomar atitudes dramáticas: cortar salários, reduzir valores de aposentadorias que já haviam sido concedidas – e isso, exatamente, porque esperaram por muitos anos, além do que era conveniente”, acrescentou.

De acordo com o ministro, o governo vem trabalhando com organizações internacionais para dimensionar o tamanho do déficit na Previdência.

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