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Nomes para o ministério da Justiça e AGU podem depender de aprovação

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 02 de março de 2017 - 12:45
Proposta para a mudança é do deputado federal Franklin Lima
Proposta para a mudança é do deputado federal Franklin Lima -

A escolha de ministro da Justiça e de advogado-geral da União (AGU) poderá depender de aprovação por maioria absoluta pelo Senado. Além disso, os nomes indicados pelo presidente da República terão que vir de uma lista tríplice. Isto é o que determina a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 222/16, em tramitação na Câmara dos Deputados. O texto é de autoria do deputado Franklin Lima (PP-MG).

Pela proposta, o Supremo Tribunal Federal (STF), o Ministério Público Federal da União (MPU) e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) indicarão, cada um, um nome para a lista. Atualmente, os cargos de ministro da Justiça e de chefe da Advocacia-Geral da União (AGU) são de livre nomeação do presidente da República. Para o deputado, esse modelo deve ser alterado devido à importância deles para o país.

“Entendemos que esses dois órgãos, essenciais para a garantia do estado de direito, devem ter em suas chefias, indivíduos da mais alta qualificação pessoal e profissional”, disse Lima. “É necessário que eles estejam à altura da missão que lhes é atribuída”.

Tramitação – A PEC 222 será analisada, inicialmente, pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara. Se a admissibilidade for aprovada, será criada uma comissão especial para apreciar o teor da proposta. Depois, o texto deverá ser votado em dois turnos pelo Plenário.

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