Instagram Facebook Twitter Whatsapp
Dólar R$ 5,1937 | Euro R$ 5,5292
Search

Baía de Guanabara é discutida na Alerj

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 25 de julho de 2016 - 12:15
Nivaldo presidiu o Fórum que discutiu a despoluição da Baía de Guanabara e do Complexo da Barra
Nivaldo presidiu o Fórum que discutiu a despoluição da Baía de Guanabara e do Complexo da Barra -

O Fórum de Desenvolvimento Estratégico do Estado discutiu a situação da Baía de Guanabara e do Complexo Lagunar da Barra da Tijuca no plenário da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). O presidente da Comissão de Saneamento Ambiental, deputado Nivaldo Mulim, reuniu diversas autoridades do assunto para avaliar as questões na última quinta-feira.

A melhoria no saneamento básico é um fator importante para a limpeza e a despoluição da Baía de Guanabara e do Complexo Lagunar da Barra da Tijuca. Há sete anos, havia sido assumido o compromisso de limpar 80% da poluição do espelho d’água da Baía, que vai ser palco de competições durante os Jogos Olímpicos. Às vésperas do evento, no entanto, a meta está longe de ser alcançada e serão precisos R$ 20 bilhões e, aproximadamente, 25 anos para que a poluição, de fato, desapareça desse cenário.

Sérgio Gonçalves, diretor de recursos hídricos do Ministério do Meio Ambiente, ressaltou a necessidade de investimentos em saneamento básico nas quatro vertentes: água, esgoto, drenagem e lixo, mas também de se limpar os rios urbanos. “Sofremos com a história urbana que canalizou e tampou os rios. É necessário cuidarmos dos rios e os Jogos Olímpicos na Baía de Guanabara evidenciou essa necessidade. Precisamos aproveitar as Olimpíadas para fomentar as políticas públicas na área de saneamento”, acrescentou Sérgio Gonçalves.

Necessidades – Hoje, o esgoto sanitário da maioria dos municípios é despejado nos rios, o que piora as condições da Baía. Para reverter esse quadro, o Fórum debateu a necessidade de uma gestão integrada com os municípios da Região Metropolitana destinada à limpeza das águas do estado.

Recomendações – Nivaldo Mulim defende a necessidade da implementação efetiva de uma governança metropolitana para a gestão e despoluição da Baía. “Como relator da Comissão Especial da Baía de Guanabara, apresentei o relatório final com mais de 60 recomendações para a despoluição da Baía, das quais destaco a necessidade de se ter uma governança metropolitana que, com planejamento estratégico, será capaz de intermediar os interesses da sociedade civil e de articular políticas suprapartidárias em prol do bem comum”, explicou o deputado Nivaldo Mulim.

Autoridades – Também participaram do Fórum: o secretário Estadual do Ambiente, André Correa; o deputado estadual de São Paulo, Chico Sardelli; o diretor executivo da Câmara Metropolitana, Vicente Loureiro; o presidente da Câmara Comunitária da Barra, Delair Dumbrosck; o oceanógrafo, doutor David Zee, além de deputados da Casa Legislativa do Rio.

Matérias Relacionadas