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Segurança é morto ao reagir a roubo de carga em São Gonçalo

O caso aconteceu no Sacramento

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 17 de agosto de 2017 - 07:00
José Augusto Teles Júnior
José Augusto Teles Júnior -

Por Renata Sena

O vigilante José Augusto Teles Junior, de 33 anos, foi baleado e morto ao tentar evitar o roubo de uma carga de cigarros, no Sacramento, em São Gonçalo. O caso aconteceu na tarde de ontem, e os bandidos armados de fuzil, ainda conseguiram fugir, levando o veículo Fiorino, com os produtos.

De acordo com informações de testemunhas, José Augusto, que trabalhava na empresa Esquadra, estava acompanhado de outro vigilante, escoltando uma entrega cigarros num bar na Praça do Sacramento, quando houve o ataque.

Enquanto o material era descarregado, os vigilantes foram surpreendidos por dois criminosos armados de fuzil, que já chegaram atirando contra os profissionais.

Teles foi atingido e socorrido pelo colega de trabalho. Inicialmente, ele foi levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Pacheco, mas de lá, precisou ser encaminhado com urgência para o Hospital Estadual Alberto Torres, no Colubandê. No entanto, não resistiu aos ferimentos e morreu ao chegar na unidade.

O caso foi registrado na Divisão de Homicídios de Niterói, Itaboraí e São Gonçalo (DHNISG), que vai investigar o caso. Os policiais esperam conseguir imagens de câmeras de segurança que ajudem a identificar os criminosos.

Para o presidente do Sindicato dos Vigilantes de Niterói e Região, Cláudio José de Oliveira, alguma coisa precisa ser feita para mudar a realidade desses profissionais.

“A gente já vem combatendo essa situação da escolta armada. A gente defende blindagem dos carros de escolta, melhorias nos coletes e em armamentos. Mesmo que tivesse uma blindagem muito maior, talvez nesse caso, não suportasse, mas podemos evitar outros casos. Estamos muito revoltados porque os empresários não querem investir em quem trabalha para eles. Estamos cobrando também do Ministério da Justiça mais respeito ao trabalhador. Hoje, o vigilante sai sem saber se vai voltar”, explicou Cláudio José.

Notas - O Sindicato dos Vigilantes e dos Empregados em Empresas de Seguranças (Sindvig) divulgou uma nota de pesar e informou que os funcionários de escoltas armada estão de luto. “É com grande pesar que noticiamos mais uma baixa na escolta armada. Hoje (16/08), vigilantes da empresa Esquadra, que escoltavam um veículo que transportava uma carga de cigarros, foram atacados por marginais em São Gonçalo. Na troca de tiros, o vigilante Teles foi atingido. Teles foi socorrido e levado para o Hospital Alberto Torres, não resistiu aos ferimentos e veio a falecer. Por sorte, o outro vigilante nada sofreu. Com aumento do índice da violência e dos assaltos a cargas, chega a 10 o numero de vigilantes de escoltas assassinados no Rio de Janeiro, este ano”, diz a nota.

A reportagem não localizou nenhum responsável pela empresa Esquadra para esclarecer o caso.

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