DHNISG ainda procura por dois da ‘Operação Calabar’

Peças fundamentais para a continuidade da ‘Operação Calabar’, deflagrada pela Divisão de Homicídios de Niterói, Itaboraí e São Gonçalo (DHNISG) no último dia 29, que cumpriu 96 mandados de prisão contra policiais militares, os dois últimos arrecadadores de propina denunciados no inquérito seguem foragidos.

Identificados como Michel Monteiro de Oliveira, o Michel Gago, e Carlos Eduardo Batista de Souza, o Edu Pica, eles representam os últimos foragidos da lista de cinco pessoas que faziam o elo entre traficantes e militares.

Agentes da DH já chegaram a investigar se os arrecadadores haviam sido vítimas de uma espécie de ‘queima de arquivo’, quando quatro corpos apareceram queimados dentro de um carro, em Niterói, dois dias depois da operação. No entanto, nenhum dos homens foi identificado entre os mortos.

Segundo o delegado responsável pela operação, Marcus Amim, não há novas informações sobre o paradeiro deles, e nem mesmo indícios de que eles tenham sido assassinados.

“Ainda não existe informação sobre o paradeiro dos dois. E também não há nada que indique isso (sobre uma suposta morte dos arrecadadores)”, falou o delegado.

Além dos 96 PMs presos e três arrecadadores, ainda foram detidos 22 traficantes pela ‘Operação Calabar’.