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Dono de restaurante é morto com mais de 5 tiros em SG

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 20 de maio de 2017 - 09:15
Marcos seguia para a padaria, na Covanca, quando foi surpreendido por homens encapuzados
Marcos seguia para a padaria, na Covanca, quando foi surpreendido por homens encapuzados -

Por Thuany Dossares

Proprietário de um restaurante na Venda da Cruz, em São Gonçalo, o comerciante Marcos Bernardo dos Santos, de 50 anos, foi assassinado a tiros, no início da manhã de ontem, nas proximidades da sua residência, na Covanca, em São Gonçalo.

Marcos caminhava pela Rua Benjamin Costant em direção à padaria, por volta das 6h30, quando foi surpreendido por homens encapuzados, que estavam num carro. Moradores da região contaram que ouviram diversos disparos.

O comerciante chegou a ser socorrido pela própria esposa e encaminhado para o Pronto Socorro São Gonçalo (PSSG), no Zé Garoto, mas não resistiu aos ferimentos. “Eu estava em casa e cheguei a ouvir ele gritando pedindo socorro. Logo depois ouvi os tiros. Corri desesperada pela rua, botei ele no carro. Mas acredito que já tenha chegado morto no hospital”, contou a também comerciante Sirlei Lima, 33, esposa da vítima.

Muito emocionada, Sirlei, que vivia junto com Marcos há quase 15 anos, falou sobre o companheiro e a expectativa para o casamento, marcado para o fim do ano.

“Meu marido era uma pessoa maravilhosa e eu não falo isso porque era meu companheiro não. Ele era um ser humano maravilhoso, solidário, humilde e que fazia de tudo para ajudar as pessoas. Se tivesse que tirar a roupa do corpo para dar para o outro vestir, faria isso. Nós éramos tão felizes. Ele era meu melhor amigo, meu companheiro. Nós iríamos nos casar no final desse ano. As alianças estão lá em casa, e agora o que eu vou fazer com elas?”, lamentou.

Inconformada, a viúva não conseguia ver explicações para o crime. “Tiraram a vida dele por nada. O que valia para mim era a vida dele, quem ele era, quem ele é e o que sempre vai ser para mim, o que ele deixou, a lição de vida, o ser humano que ele era, tudo que ele me ensinou e tudo o que eu aprendi com ele. Eu já sabia que ele iria morrer um dia, como eu também vou, todo mundo vai. Mas ele não podia morrer dessa forma covarde”, desabafou.

O comerciante deixa um casal de filhos, uma jovem, de 21 anos, e um menino, de apenas seis. O crime foi registrado na Divisão de Homicídios de Niterói, Itaboraí e São Gonçalo (DHNISG), que investiga o caso.

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