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Morto em assalto quando voltava de seu 2º emprego

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 26 de março de 2017 - 10:40
Anderson seguia para casa quando foi abordado por criminosos na RJ-104, altura de Marambaia
Anderson seguia para casa quando foi abordado por criminosos na RJ-104, altura de Marambaia -

O auxiliar administrativo Anderson Oliveira de Alcântara, de 25 anos, foi morto durante um assalto, no início da madrugada de ontem, na RJ-104, altura do bairro Marambaia, em São Gonçalo.

O crime ocorreu por volta da meia-noite, quando o rapaz - que trabalhava também como motoboy em uma rede de fast-food no Mutondo - voltava do segundo emprego para casa, em Itaboraí, em sua motocicleta Titan Vermelha, placa KWM-6313.

Familiares do auxiliar administrativo contaram que ele foi baleado no peito durante uma tentativa de assalto. Em seguida, passou uma ambulância da Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que viu o jovem caído e o socorreu para o Hospital Estadual Alberto Torres (Heat), no Colubandê. No entanto, ele não resistiu e morreu na unidade. “Anderson era muito tranquilo, calmo, acho difícil ter reagido, tentado fugir do assalto. Só ficamos sabendo do que houve quando os pais ligaram para o celular dele e alguém do hospital atendeu avisando que ele havia dado entrado no trauma. Ao chegarmos lá, falaram que ele foi baleado e que estava morto”, recordou o motorista Bruno de Alcântara, 28, primo da vítima. Ainda segundo os familiares, os socorristas comunicaram policiais do 7ºBPM (São Gonçalo) que a moto de Anderson ainda estava no local do crime. Os policiais seguiram para a rodovia, na altura do radar de Marambaia, mas o veículo havia desaparecido. Parentes de Anderson contaram que ele havia começado a trabalhar como motoboy há pouco mais de um ano. Temendo por sua segurança, eles chegaram a pedir para que ele deixasse o segundo emprego.

“Ele foi trabalhar como motoboy para poder complementar a renda e poder pagar o consórcio de uma outra moto. Pegava às 7h na loja de auto-peças, em Itaboraí, e saía de lá direto para trabalhar como motoboy. A gente estava falando para ele sair de lá, por medo de acontecer alguma coisa mesmo, de assalto, essas coisas, porque ele saía tarde. Dizíamos para ele que tava tudo muito perigoso. E agora aconteceu o pior”, lamentou Bruno.

“Anderson era muito trabalhador, esforçado e responsável, muito mesmo. No carnaval, ele nem viajou para poder trabalhar na empresa de fast-food e fazer um dinheiro para poder dar como lance no consórcio. Juntou o dinheiro e foi contemplado com a nova moto há umas duas semanas, mas nem chegou a pegá-la. Um rapaz tranquilo, calmo, não era nem festeiro, não ligava para noitada”, finalizou.

O caso foi registrado na 74ªDP (Alcântara), mas será encaminhado à Divisão de Homicídios de Niterói, Itaboraí e São Gonçalo (DHNISG) para ser investigado.

O corpo de Anderson será sepultado hoje, às 12h, no Cemitério Parque da Paz, no Pacheco, São Gonçalo.

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