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Presos acusados de matarem botafoguense

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 23 de março de 2017 - 21:35
 Diego Silva
Diego Silva -

Policiais da Divisão de Homicídios da Capital prenderam cinco suspeitos de terem participado da morte do gonçalense Diego Silva dos Santos, de 28 anos, assassinado com um espeto metálico de churrasco, no dia 12 de fevereiro, antes do jogo de futebol entre Flamengo e Botafogo no entorno do estádio “Niltão”, no Engenho de Dentro, Zona Norte do Rio. Conforme a polícia, um dos suspeitos foi preso em São Gonçalo.

O objetivo da megaoperação era cumprir 20 mandados de prisão contra integrantes da Torcida Jovem do Flamengo. Desses, oito teriam participado diretamente da morte do torcedor botafoguense e foram indiciados por homicídio e organização criminosa. Três suspeitos de cometer o crime ainda estão foragidos.

Um dos presos na operação disse que a filosofia da Torcida Jovem é para atacar e ir para brigar. “O suspeito deixou claro que a ideologia que prevalece na torcida não é ir para torcer, é ir para brigar”, contou o delegado Fábio Cardoso, titular da DH.

O presidente da Torcida Jovem do Flamengo, em uma das imagens obtidas pela Polícia Civil, aparece com a camisa de Diego amarrada no tornozelo, como uma espécie de troféu. “Isso daí a gente conseguiu apurar que é como se fosse um gesto de uma demonstração da vitória, que venceu o opositor. É como se fosse um troféu. Então, ele agride, faz a pessoa desmaiar ou mata a pessoa como foi o caso do Diego, arranca a camisa dele e depois amarra na perna, como um gesto, um significado, como se fosse um troféu pela vitória, naquela guerra, que nesse caso, matou um botafoguense”, frisou o delegado.

Na ação, foram presos Rafael Camelo, diretor da TJF, Vitor Portencio, Adonai Santos, Rogerio Silva Guinard e Herbert Sabino de Paula. As prisões aconteceram em São Gonçalo, Ilha do Governador, Rio das Pedras, Taquara e no Centro do Rio. Permanecem foragidos Fábio Pinheiro, o “Playboy”, Wallace Motta, presidente da TJF e Rafael Maggio Afonso, vice-presidente.

Na casa de um dos suspeitos, os agentes apreenderam, uma grande quantia em dinheiro, porretes, acessórios da torcida organizada do Flamengo, morteiros e soco inglês. De acordo com a investigação, dos 2.100 integrantes da Torcida Jovem do Flamengo, pelo menos 12 estavam foragidos por crimes como homicídio, roubo e dano ao patrimônio.

Os oito suspeitos de matar o torcedor alvinegro teriam golpeado a vítima com um espeto de churrasco roubado de um bar. Diego morreu de hemorragia interna e externa.

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