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Idoso é executado a pauladas e pedradas dentro de casa

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 13 de fevereiro de 2017 - 09:00
Idoso foi encontrado morto na sala da casa ao lado de um bloco de concreto e pedaços de madeira
Idoso foi encontrado morto na sala da casa ao lado de um bloco de concreto e pedaços de madeira -

Por Marcela Freitas

Um crime brutal assustou moradores do bairro Apollo II, em Itaboraí. O aposentado Antônio Dílson Canuto, de 72 anos, foi assassinado a pauladas e pedradas, na casa em que vivia, na Rua Gilberto Antunes. Foi a filha do aposentado que encontrou o corpo do pai caído na sala do imóvel, já sem vida, no último sábado. A suspeita é que Antonio tenha sido morto na madrugada.

Conhecido pela sua passividade e bom relacionamento com todos, os vizinhos de Antônio estão sem entender a razão de tanta brutalidade com o homem que era querido por todos na região. Segundo conhecidos da vítima, há um mês, ele foi assaltado e teve todo o dinheiro da sua aposentadoria levado pelos criminosos. Antônio também vendia produtos de limpeza para completar a renda.

Para evitar um novo furto, ele pediu que a vizinha guardasse seu dinheiro. Familiares acreditam que isso pode ter motivado sua morte, já que o criminoso pode ter ido roubar o dinheiro, mas como o idoso não entregou, foi executado. Do imóvel do aposentado foram levados uma televisão, um celular e um ventilador.

Vizinhos da vítima contaram, ainda, que Antônio vinha se relacionando com uma jovem de 19 anos, há cerca de um ano, e que essa mulher teria ligação com pessoas ligadas ao tráfico de drogas. “Todo mundo alertava ele sobre o comportamento dessa jovem, mas ele não acreditava. Ela, repetidas vezes, roubou pequenos objetos da casa dele e tinha um outro relacionamento, mas ele não acreditava. Estava apaixonado e dizia que só acreditaria vendo”, disse.

A filha de Antônio, Natália Canuto, de 21 anos, disse que o pai estava prestes a se mudar. “Ele morava de aluguel e o proprietário vendeu o imóvel. Ele se mudaria para outro bairro e, no sábado, fui até a casa dele porque, juntos, pintaríamos a casa nova. Quando cheguei, vi a corrente no portão com o cadeado aberto, estranhei. Meu pai não costumava deixar o portão aberto. Quando abri a porta da sala, o vi caído com muito sangue. Havia um bloco de concreto próximo a sua cabeça e pedaços de madeira”, disse.

Ainda segundo Natália, ela acredita que o pai possa ter reconhecido seus algozes e, por isso, foi morto. “Meu pai não recebia estranhos em casa. Era um idoso muito pacato. Não havia razão para alguém fazer uma maldade dessas com ele. Foi uma covardia sem tamanho”, afirmou.

O caso está sendo investigado pela Divisão de Homicídios de Niterói, Itaboraí e São Gonçalo (DHNISG), que busca imagens de câmeras na região que possam facilitar a identificação do suspeito.

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