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Diarista é enterrada e família pede por justiça

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 24 de julho de 2016 - 11:00
Michelle foi enterrada, na tarde de ontem, no Cemitério Maruí
Michelle foi enterrada, na tarde de ontem, no Cemitério Maruí -

Dor e revolta marcaram o sepultamento da diarista Michelle Ferreira Ventura, de 30 anos, ontem, no Cemitério Maruí, no Barreto, Niterói. Ela morreu, na última quinta-feira, após passar quatro meses internada em estado grave. Michelle teve três paradas cardíacas e estava em estado grave depois de ser espancada por não aceitar ‘cantadas’ de um vizinho.

Familiares da jovem contaram que esperam que seja feita justiça e que o responsável pela morte, Leonardo Bretas Vieira Mendes, pague pelo crime. Ele, que era conhecido de Michelle, teria a espancado após ela reagir a uma cantada, na Ilha da Conceição, em Niterói. “Queremos justiça. O julgamento deste monstro é em 25 de agosto e neste dia queremos que ele seja condenado. Ele destruiu uma família. O que ele fez foi uma barbaridade sem tamanho”, desabafou um tio de Michele, Alamir Ferreira, de 46 anos. A mãe dela disse que espera que ele sofra como a sua filha. “Ele tirou a nossa alegria. A Michelle era uma boa filha e uma mãe maravilhosa. Isso não pode ficar impune”, afirmou. A madrasta Janaína da Conceição, 44, que criava a jovem desde os quatro anos, disse que Michelle lutou muito para viver. “Minha filha era maravilhosa. Em todo esse tempo que estivemos ao lado dela no hospital, nunca pensei que ela fosse morrer. Ela era forte e lutava para se manter bem. Estamos arrasados com essa perda”, lamentou. A diarista, que deixou três filhos, foi agredida a pauladas em 14 de março, na Travessa Crispin, somente por reclamar das cantadas. No início de abril o acusado foi preso por policiais da Deam de Niterói. (Marcela Freitas)

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