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De castigo: ‘chefões do pó’ da região são levados para presídios fora do Rio

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 23 de julho de 2016 - 12:00
Pão com Ovo, Pixote, Ricardo Paiol e Anão foram transferidos para penitenciárias federais
Pão com Ovo, Pixote, Ricardo Paiol e Anão foram transferidos para penitenciárias federais -

Por Renata Sena

Dezessete presos, entre eles líderes de facções criminosas de São Gonçalo, Itaboraí e Niterói, que cumpriam pena no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, Zona Oeste do Rio, foram encaminhados, ontem pela manhã, para presídios federais de segurança máxima, no Rio Grande do Norte, São Paulo e Rondônia. Entre os criminosos está Wallace Batista Soalheiro, o Pixote, chefe do tráfico no Complexo da Coruja, em São Gonçalo, preso desde janeiro de 2015. Outro nome que aparece na lista, também ligado ao Comando Vermelho (CV), é o de Luiz Cláudio Gomes, o Pão com Ovo, líder da venda de drogas na Favela Nova Brasília, na Engenhoca, na Zona Norte de Niterói, preso no Ceará, também no ano passado.

Outra liderança do CV mandada para fora do estado foi Ricardo Couto da Silva, o Ricardinho Paiol, que controla a venda de drogas em comunidades de Itaboraí e no Morro do Turano, no Rio. Ele foi condenado a 32 anos em 2010.

Completam a lista dos transferidos: Carlos Vinícius Lírio da Silva, o Cabeça, da Favela do Sabão, e Wallace de Araújo Torres, o Anão, líder do tráfico no Morro do Estado, ambos atuantes em Niterói.

De acordo com o juiz Eduardo Oberg, da Vara de Execuções Penais (VEP), a transferência dos presos foi antecipada para que não ocorresse durante as Olimpíadas.

“Eles foram tirados do Rio por oferecerem riscos à segurança pública do estado. São líderes do tráfico que, mesmo presos, continuavam a controlar seus negócios ilegais, seja por celular ou por outros meios de comunicação. Portanto, foi necessária a intervenção do estado e todos foram levados para presídios de segurança máxima”, esclareceu o magistrado.

Os criminosos, 16 traficantes e um miliciano, foram escoltados por 70 policiais do Batalhão de Choque (BPChoque), 18 viaturas e 10 batedores até o aeroporto, onde a Polícia Federal assumiu a transferência dos presos.

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