“Minha sobrinha morreu trabalhando. Tudo por causa de um telefone celular”

“A minha sobrinha morreu trabalhando. Tudo por conta de um celular. Ela apenas tentou segurar o que lutou tanto para conseguir. Hoje, nem a oportunidade de pagar pelo que comprou ela vai ter”, afirmou Aparecida Xavier Garcia, de 58 anos, minutos antes do enterro da sobrinha, na tarde de ontem no Cemitério São Miguel, no bairro de mesmo nome, em São Gonçalo.

Aproximadamente 200 pessoas, entre amigos e familiares, marcaram presença e acompanharam o cortejo. Sob um clima de muita emoção e revolta, diversos amigos da jovem precisaram ser amparados para seguir na cerimônia.

“A Bia era muito trabalhadora. Para conseguir suas coisas ela estava trabalhando em dois lugares diferentes. Todos que a conhecem gostavam muito dela, admiravam sua força de vontade. Era uma menina super querida”, disse emocionada um familiar da jovem, que não quis se identificar.