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Fusão gera polêmica

União definitiva entre PSB e PPS ainda será discutida pelos diretórios regionais

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 01 de maio de 2015 - 22:14

Diney esteve no gabinete do senador Romário e disse que há questões a serem discutidas

Foto: Filipe Aguiar

Por Elena Wesley

Uma perda para as legendas ou um ganho para a atividade legislativa? A fusão entre PSB e PPS, anunciada na última quarta-feira, divide opiniões entre as principais figuras políticas filiadas aos dois partidos envolvidos, que atuam na Câmara Municipal de São Gonçalo e na Assembleia Legislativa (Alerj).

O deputado Comte Bittencourt (PPS) afirmou que as legendas possuem mais semelhanças do que diferenças entre si.

“Existem arestas a serem ajustadas, mas o histórico de ambos aponta uma trajetória parecida, de preocupação com o campo social e as lutas progressistas. Acredito que tenhamos mais convergências do que divergências”, declarou.

O presidente da Comissão de Educação da Casa ressaltou que a decisão é recente e precisa ser discutida internamente.

“É um posicionamento embrionário, um indicativo encaminhado pelas duas executivas, que ainda será avaliado pelos diretórios regionais. Temos que garantir que a fusão aconteça com o menor dano possível”, concluiu.

Único representante do PSB na Alerj, Wanderson Nogueira enfatizou que o objetivo da mudança deve ser intensificar a defesa das causas sociais.

“A fusão não deve ter apenas uma finalidade eleitoral, mas, acima de tudo, de engrandecimento das causas socialistas. O PSB é um partido de esquerda e se for para aderir, que seja nesse sentido, lutando pelas bandeiras de esquerda. O único impacto inaceitável é a desconstrução histórica e programática do PSB”, lamentou.

O vereador gonçalense Russo da Marmoraria (PSB) declarou apoio à decisão. Para ele, o processo é uma tendência no país.

‘Temos uma quantidade exagerada de partidos, que nem sempre se reflete em qualidade. Talvez com um número menor, a eficiência aumente”, considerou o vereador.

Ontem, membros do PSB se reuniram no gabinete do senador Romário, no Rio. Presente no encontro, o presidente da Câmara e vereador Diney Marins declarou que “as legendas ainda vão discutir questões como proporcionalidade”.

O processo deve durar 60 dias até ser oficializado.

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