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Wadih Damous brigará por anulação da Lava Jato

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 24 de abril de 2015 - 17:31

O ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil do Rio (OAB-RJ) e colunista de O SÃO GONÇALO, Wadih Damous, afirmou que há irregularidades no processo da operação Lava Jato e que ele irá brigar por sua anulação na Câmara Federal. Wadih, como primeiro suplente do PT-RJ, assumirá mandato de deputado federal, substituindo seu colega petista Fabiano Horta, de Maricá, que aceitou o cargo de secretário Municipal de Desenvolvimento Solidário da cidade do Rio de Janeiro.

Wadih classificou a condução do processo da Lava Jato, pelo juiz Sérgio Moro e pelo Ministério Público Federal, como uma “ameaça à ordem jurídica do Estado de Direito”. A seu ver, há ilegalidades no processo. “Não podemos ser lenientes com a corrupção ou com corruptos, mas é inadmissível que, em nome do combate à ilegalidade, se pratique outra”, disse Damous.

Segundo o ex-presidente da OAB-RJ, “há um atropelo das regras processuais” e ele teme “que isso vire um padrão”. Wadih Damous critica, inclusive, as prisões da operação desencadeada pela Polícia Federal. “Prende-se e, depois, investiga-se. A permanência de pessoas presas há meses sem qualquer fundamento jurídico válido é algo que remete à ditadura. Pior, já que nada pode se esperar numa ditadura”, afirma ele.

De acordo com Damous, o juiz Sérgio Moro “tem utilizado um poder muito maior que o determinado pela Constituição. O que tem prevalecido é a presunção de culpa, e não da inocência”.

O advogado também critica a postura do juiz Sérgio Moro: “O juiz tem dado opiniões sobre um caso que vai julgar, o que não é permitido pela Lei Orgânica da Magistratura. Ele já seria passível de um processo disciplinar. Além disso, tem feito prejulgamentos, atua como um promotor, chega a falar em “minha equipe” ao se referir aos procuradores”..

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