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Amor é imortalizado em tatuagem na canela

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 13 de julho de 2017 - 11:00
PET - Amor de 'mãe' tatuado na pele
A enfermeira Renata tatuou Lino e seu nome em sua perna
PET - Amor de 'mãe' tatuado na pele A enfermeira Renata tatuou Lino e seu nome em sua perna -

Por Matheus Merlim

Quando o amor não cabe no peito, ele é imortalizado na pele. Essa foi a forma que a enfermeira gonçalense Renata Gama, 37, encontrou para expressar o sentimento pelo filhote Lino, um maltês de seis meses. Após uma chegada turbulenta, com uma doença inesperada, a relação ganhou uma homenagem na perna esquerda da “mamãe”.

Tudo começou em São Paulo, quando Renata ganhou Lino de presente. “Um dia, eu fui a um petshop comprar areia para os gatos e recebi essa surpresa. Eu me apaixonei por ele de cara. Eu tive outros cachorros antes dele, mas esse ciumento é diferente”, contou.

O encontro, no entanto, não foi tão feliz no início. No tempo que ficou com outros cães, Lino adquiriu uma zoonose similar a gripe humana. Com essa infecção, o pequeno desenvolveu pneumonia. “Tivemos que fazer raio-x, comprar medicamentos e tudo ficou muito caro. A petshop até falou que eu poderia devolvê-lo, mas não dava mais. Eu sabia que tinha como tratar e não desisti dele”, explicou. De lá para cá, o amor só cresceu. Ficou tão grande que precisou de um espacinho na perna esquerda da enfermeira, que tatuou a raça e o nome do “filho”. A denominação do animal, inclusive, faz alusão a um personagem da turma de Charlie Brown, que tem o cabelo caindo sobre o rosto parecido com a raça.

“Primeiro eu queria colocar Bolt, porque ele corre muito. Mas esse nome é atribuído a um cachorro de grande porte. E como ele é lindo e parece com o Lino do desenho, tirei a letra ‘d’ e ficou assim”, disse. De característica delicada, a raça é conhecida nos concursos de beleza por conta dos enormes fios da pelagem que cobrem todo o corpo. Como não participa de competição, Lino adere um estilo mais urbano e frequenta a tosa regularmente. Definido sob o olhar da mãe, categoricamente ele é: ciumento, teimoso e bom de guarda.

“É natural da raça se adequar com os sons do ambiente. Se estiver em casa barulhenta, ele vai latir cada vez mais alto. Aqui, como temos um pinscher próximo, basta qualquer barulhinho para ele correr atrás para saber o que é”, conclui.

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