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Peixes ornamentais também são companheiros de estimação

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 08 de maio de 2017 - 14:56
Imagem ilustrativa da imagem Peixes ornamentais também são companheiros de estimação

Quando se pensa em animais de estimação, as primeiras imagens que vem à cabeça, geralmente, são de cães e gatos. No máximo, uma calopsita ou até uma tartaruga. Mas algumas pessoas, além dessas espécies, gostam da sensação de relaxamento que um aquário repleto de peixes ornamentais traz. Apesar de serem conhecidos como animais que não interagem, têm donos que provam o contrário.

Como é o caso da administradora Roberta Lopes, de 33 anos. Mãe do pequeno Lipe, um Shih-tsu filhote, a moradora do Mutondo tem um aquário em formato de cascata no quintal de casa. A princípio, ela começou com apenas 10 peixes, entre cometas, espadinhas, carpas e cascudos. Agora, quase um ano depois, já são 25 animais.

"Eu já tinha a ideia de ter um aquário. Em agosto do ano passado, pedi a um rapaz para fazer a fonte e comprei os primeiros peixinhos. Comecei com dez. Mas quando eu vi, já tinham mais filhotinhos", conta Roberta.

A administradora costuma alimentar os "filhos aquáticos" duas vezes ao dia, já que são muitos e alguns não comem na primeira leva. Além de, todo sábado, fazer uma manutenção geral no aquário para limpar e verificar temperatura. "Muitas pessoas falam que não, mas peixe interage sim. Eu fico com a mão dentro d'água e eles vêm brincar comigo. Fora que depois de um dia de trabalho, não tem nada melhor do que sentar e observar eles se movimentarem. Acalma muito, chego a ficar mais de 30 minutos só olhando", declara.

 Temperatura e PH

Assim como Roberta, pessoas que saem em busca dos primeiros peixes para terem em aquário escolhem, geralmente, as carpas. O japonês também é um dos mais queridinhos nas lojas de animais. Mas, assim como qualquer outro pet, os peixes também necessitam de cuidados especiais. 

De acordo com a responsável pelo setor de peixes da Pescave Alcântara, Patrícia Mello, de 35 anos, os clientes que mais procuram por esses peixes têm, por objetivo, um animal de estimação que diminua o estresse e a tensão psicológica diária.

“São companheiros de estimação também. Quem chega à loja para comprar o primeiro, a gente costuma ensinar algumas técnicas principais, como não usar sabão para lavar o vidro, optar por um cascudo para limpar o aquário e usar pedras naturais. Eles podem viver muitos anos com os donos”, explica. 

O vendedor Gabriel Mendes, de 27 anos, conta que também é preciso uma estrutura adequada para dar qualidade de vida aos peixes como, por exemplo, usar uma iluminação no aquário para manter a temperatura da água.

“Cada espécie tem uma necessidade particular. Mas, entre as normas básicas, é preciso verificar temperatura e o PH da água (quantidade de acidez neutralidadeou alcalinidade da água). Uns peixes exigem PH mais ácido, outros mais alcalino. São fatores determinantes para a sobrevivência dos animais”, conclui.

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