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Biólogo tem um ‘zoo’ em casa no Galo Branco

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 16 de março de 2017 - 11:00
Imagem ilustrativa da imagem Biólogo tem um ‘zoo’ em casa no Galo Branco

Por Sany Medeiros e Letícia Lopes

Apaixonado por animais desde criança, o estudante de Biologia Douglas Fernandes, de 26 anos, cria dois mascotes um tanto quanto exóticos: Andrômeda, uma jiboia de dois anos e meio; e Tito, uma coruja de cinco meses em sua casa, no Galo Branco, em São Gonçalo. Além desses bichos – devidamente legalizados – ainda fazem parte da família: Luna, uma cadela da raça pitbull com 15 anos; uma agapornis, um aquário com cerca de 50 peixes, além de um lagarto, que está hospedado na casa enquanto se recupera de um machucado.

Douglas conta que a família já se acostumou com os animais. "A jibóia, eles gostam, mas não mexem. Mas se chegar alguém e falar mal ou maltratar, eles não deixam", contou. Quanto às outras pessoas, ele diz que a reação passa por fases. "Primeiro é o pavor. Depois, curiosidade, admiração e a vontade de tocar".

Tendo as serpentes como a maior paixão da vida, Douglas teve seu primeiro animal aos 12 anos. Após entrar na faculdade e estudar sobre a legislação, entrou em contato com os criadores e comprou Andrômedra, que não é peçonhenta. Batizada pelos amigos do estudante, a cobra não dá trabalho. Se alimentando cerca de três vezes por semana, ela come preás ou filhotes de coelho que Douglas compra de criadores especializados. "Prefiro comprar de pessoas que criam com esse propósito, por saber a procedência", conta. A maior preocupação é com a temperatura, que deve ser mantida em torno dos 28ºC para maior conforto do animal. Em dias quentes, a jibóia fica em uma caixa com terra, galhos e umidade, que simula seu habitat natural.

Tito demanda mais cuidados. A alimentação é diária, com cerca de dois a três camundongos, ou uma codorna. Com uma expectativa de vida de 30 anos e prestes a entrar no período da muda, quando trocará a penugem, Tito esbanja carisma e curiosidade e vive recebendo carinho do dono. "É um amor inexplicável. Não dá para dimensionar". Dengoso, Tito viaja com a família e sempre fica dentro de casa, muitas vezes acompanhando com a cabeça o movimento dos peixes nadando dentro do aquário.

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