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203 anos de histórias e belezas

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 26 de maio de 2017 - 11:55
Lagoa de Araçatiba é uma das belezas naturais da cidade, palco da ‘pesca milagrosa’ de José de Anchieta, em 1584
Lagoa de Araçatiba é uma das belezas naturais da cidade, palco da ‘pesca milagrosa’ de José de Anchieta, em 1584 -

Considerada um paraíso natural, com 46 quilômetros de praias, seis lagoas, canais, ilhas e rios, cachoeiras, trilhas, serras, restinga e propriedades rurais, Maricá é o cenário perfeito para muitas gravações. Por isso, volta e meia tem suas belezas naturais retratadas em importantes emissoras de TV.

A colônia Maricá começou a ser povoada no início do século XVI, por causa da necessidade da Coroa Portuguesa em defender o litoral de ataques dos corsários franceses. Entre 1574 e 1830 as terras são doadas aos colonizadores portugueses, divididas em sesmarias.

O primeiro centro efetivo de população, fundada pelos beneditinos em 1635 surge junto à Fazenda de São Bento (São José do Imbassaí), onde é construída a primeira capela dedicada à Nossa Senhora do Amparo.

Em 1814, passa a se chamar Vila de Santa Maria de Maricá em homenagem à rainha D. Maria I de Portugal. Reconhecida, torna-se independente e tem seu desenvolvimento acelerado. Em 1889, o recém-criado governo republicano decide elevar a Vila à categoria de cidade.

A Estrada de Ferro de Maricá também faz parte da história da cidade. Seu primeiro trecho, em 1888 ligava as estações de Alcântara e Rio do Ouro. Entre 1911 e 1940, a ferrovia viveu seu auge e o trecho foi ampliado até Cabo Frio onde registrava um grande volume de cargas da produção local. Com o declínio da atividade agrícola, os trechos foram sendo desativados, sendo encerramento em definitivo em 1966.

A história de Maricá também é rica em personagens ilustres e nomes de representatividade, como o padre José de Anchieta que em 1584 realizou a “pesca milagrosa” na Lagoa de Araçatiba; a Princesa Isabel e o Conde D’Eu que em 1868 se hospedaram na sede da Fazenda do Pilar (Ubatiba) e o pesquisador britânico Charles Darwin que em 1832 incluiu Itaipuaçu em seuroteiro de pesquisas.

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