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Moradores do Sapê se sentem abandonados pelo poder público

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 07 de abril de 2017 - 13:00
Em ruas sem asfalto, moradores sofrem ainda com o transporte e abastecimento de água precários
Em ruas sem asfalto, moradores sofrem ainda com o transporte e abastecimento de água precários -

Por Cyntia Fonseca

Abandonados à própria sorte é como se sentem os moradores do bairro Sapê, em Itaboraí. Sem pavimentação, abastecimento regular de água e coleta de lixo, além de poucas opções de condução, eles precisam se virar como podem em uma luta diária por direitos a serviços básicos.

“Além de faltar tudo, ainda somos vítimas constantes de assaltos. Aqui, por exemplo, é uma rota de fuga, pois tem saída para a BR-101, Largo da Ideia e Manilha. É muito assalto, todo dia. Ônibus, só de uma em uma hora, e geralmente para de passar às 20h. Para garantir água, muita gente precisa comprar caminhão-pipa e armazenar em caixa de 10 mil litros, senão fica sem o produto”, desabafou o motorista Abraão Ramos, de 33 anos.

A situação do transporte se agrava aos fins de semana. De acordo com os moradores, na Estrada do Sapê só uma única linha de ônibus faz o percurso que corta o bairro, geralmente só com um coletivo para o dia inteiro.

“Sábado e domingo, ônibus só tem uma vez. A gente fica o dia inteiro no ponto esperando. E nisso, os mototaxistas faturam, cobrando de R47 a R$10 por um trecho de cinco minutos”, contou o motorista Leonardo Prado, 24.

Outra reclamação é a respeito da oferta de educação e saúde públicas no bairro. Segundo os moradores, falta merenda na Escola Municipal Marina da Glória, o que leva aos alunos serem dispensados antes do horário normal de aulas. Na Unidade Básica de Saúde, que fica ao lado da escola, faltam medicamentos.

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