Instagram Facebook Twitter Whatsapp
Dólar R$ 5,1957 | Euro R$ 5,5298
Search

Família de jovem de Itaboraí continua em busca de ajuda

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 07 de janeiro de 2017 - 10:00
A esperança da família da jovem é conseguir uma consulta com o neurocirurgião chefe do Hospital Universitário Pedro Ernesto
A esperança da família da jovem é conseguir uma consulta com o neurocirurgião chefe do Hospital Universitário Pedro Ernesto -

Mais de um ano depois de sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC), entrar em coma e perder os movimentos do corpo, continua a ‘via crucis’ de Aline de Paula Abreu, de 18 anos, que convive também com um tumor no cérebro. Com dificuldades para custear o gasto mensal de quase R$ 8 mil com o tratamento, a esperança da família da jovem é conseguir uma consulta com o neurocirurgião chefe do Hospital Universitário Pedro Ernesto, em Vila Isabel, Zona Norte do Rio.

O nome do neurocirurgião Flávio Nigri não apareceu por acaso. Ele foi indicado por outros dois especialistas no assunto, que após avaliarem o quadro de Aline, não se sentiram preparados para realizar qualquer procedimento e indicaram o nome do médico e professor.

“Ele foi recomendado por outros dois profissionais que atenderam Aline. Sei que o Flávio é referência neste tipo de tratamento e precisamos de um parecer dele para saber como vamos prosseguir com o tratamento da minha filha”, disse Alda Lúcia de Paula, mãe da menina.

No entanto, existe uma dificuldade em conseguir o tratamento e o motivo é a crise do estado. Como os funcionários do Hospital Pedro Ernesto estão sem receber salários, novos pacientes não estão sendo aceitos na unidade.

“Já marquei três vezes a consulta, mas ela nunca aconteceu, por diversos motivos. Agora, com falta de pagamento aos funcionários, o hospital não está recebendo novos pacientes. Vou continuar tentando”, contou esperançosa.

Além da dificuldade para conseguir um novo tratamento, existe o problema financeiro. Atualmente, o gasto mensal da família com remédio e outros produtos necessários chega em R$ 8 mil. E os gastos ainda devem aumentar, já que a menina está precisando de uma mesa ortostática, que gira em torno de R$ 3 mil. “As doações se encerraram. Não estamos recebendo mais nada desde a festa da maçonaria, que aconteceu em julho passado. Isto acontece também porque paramos de divulgar. Sabemos que é um valor alto e nem sempre as pessoas podem contribuir. Agora precisamos desta mesa que auxilia para descomprimir os pulmões e facilitar a respiração”, informou a mãe.

A assessoria do hospital não se pronunciou sobre o assunto. Quem quiser fazer doações para a família deve entrar em contato através do telefone 2623-6588.

Matérias Relacionadas