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Terceirizados de UPA fazem protesto para cobrar salários

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 23 de julho de 2016 - 12:00
Os Funcionários da (UPA) realizaram a manifestação para cobrar os pagamentos atrasados
Os Funcionários da (UPA) realizaram a manifestação para cobrar os pagamentos atrasados -

Por Marcela Freitas

A crise nas finanças do estado tem ‘adoecido’ a saúde pública. Na manhã de ontem, funcionários terceirizados da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Manilha, em Itaboraí, realizaram uma manifestação em frente à unidade para cobrar os pagamentos atrasados e a rescisão de quem foi demitido e não teve os valores depositados.

De acordo com os terceirizados, cerca de 200 deles eram contratados pela Pró Saúde, que rescindiu o contrato após 11 meses de trabalho sem ter pago os direitos trabalhistas da equipe de saúde que inclui enfermeiros, técnicos de enfermagem, dentistas, nutricionistas e maqueiros. “Eles nunca pagaram nosso salário em dia, mesmo assim, não deixávamos de trabalhar. Em junho, eles anunciaram o fim do contrato e, desde então, estamos sem receber. Nossa carteira entregue hoje foi assinada com rescisão retroativa ao dia 7 de julho. O FGTS não é depositado há quatro meses e informaram que não há data para ser pago. Isso é absurdo”, reclamou o técnico de enfermagem Robson Corrêa, de 33 anos. O técnico de enfermagem Tobias Dias, 33, disse que durante o aviso prévio, a empresa prometeu acertar os débitos, o que também não aconteceu. “Eles alegam que o estado não pagou. Trabalhamos com empenho, mesmo não tendo condições nenhuma. É um direito nosso receber”, afirmou. O SÃO GONÇALO entrou em contato com a Secretaria Estadual de Saúde para repercutir o problema, mas ninguém atendeu à solicitação.

A coordenação da UPA Itaboraí (Manilha) informa que a unidade segue em funcionamento, com quadro de clínicos e pediatras completo e não há desassistência aos pacientes. 

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