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Polícia investiga ataque de cachorros em praia de Niterói

Caso foi registrado como omissão na guarda e cautela de animais

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 05 de fevereiro de 2019 - 10:52
Caso foi registrado como omissão na guarda e cautela de animais
Caso foi registrado como omissão na guarda e cautela de animais -

Por Daniela Scaffo

Quase duas semanas após ter sido atacada por cães enquanto caminhava na Praia de Charitas, na Zona Sul de Niterói, a comerciante Alessandra Magalhães Escórcio, de 46 anos, conseguiu registrar queixa contra os responsáveis pelos animais. O registro de ocorrência foi feito no último domingo, na 79ª DP (Charitas).

Segundo a mulher, ela caminhava na beira do mar, no último dia 22, quando os cachorros saíram de um dos quiosques em sua direção, a empurrando com força na água.

“Quando caí, uma das cachorras me mordeu. Ela só parou quando uma mulher no quiosque a chamou. Vi minha perna sangrando e fui em direção ao quiosque. Perguntei às funcionárias de quem eram os cachorros e elas disseram que não tinha dono”, contou a mulher que mora na região.

Após o ataque, a mulher foi até a delegacia mas não conseguiu fazer o registro. Após a repercussão do caso, ela foi chamada para fazer o boletim de ocorrência na distrital e realizar o corpo delito.

“As cadelas continuam soltas. Lugar de cachorro que tem dono é dentro de casa. O pessoal está evitando caminhar ali porque os cães ficam ali, aterrorizando todo mundo”, explicou Alessandra, que levou três mordidas e tomou ponto em duas delas, além de injeções e antibióticos.

Ela ainda informou que entrou em contato por e-mail com a zoonoses, mas até o momento não foi atendida.

“O secretário de Meio Ambiente de Niterói disse que eles não podem recolher os cachorros, apenas castrar e vacinar”, disse.

A Prefeitura informou que “uma equipe da Proteção Animal esteve no local na semana passada e constatou que os animais têm dono; não estão abandonados no local. Neste caso, a vítima deve acionar a Polícia Civil”.

Já a Polícia Civil esclareceu que o caso foi registrado como omissão na guarda e cautela de animais e está sendo investigado pela 79ª DP.

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