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Obra em rodovia Manilha-Magé (BR-493) está abandonada

A previsão para o término da obra era julho de 2017

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 17 de outubro de 2018 - 08:59
 Poeira, buracos, mato alto são alguns dos problemas enfrentados diariamente pelos motoristas
Poeira, buracos, mato alto são alguns dos problemas enfrentados diariamente pelos motoristas -

Por: Marcela Freitas

Planejada para facilitar o deslocamento de veículos pesados, diminuindo assim, os congestionamentos nas principais vias do Rio de Janeiro, a Rodovia Raphael de Almeida Magalhães, conhecida como Arco Metropolitano que compreende a BR-493 e parte da BR-116, que liga as cidades de Itaboraí, Guapimirim, Magé, Duque de Caxias, Nova Iguaçu,Queimados, Japeri, Seropédica e Itaguaí, vive um estado de abandono.

No trecho Magé-Manilha, as intervenções começaram com mais de seis anos de atraso, em agosto de 2014 e tinha como previsão para término, julho de 2017. Mas o cronograma não foi respeitado, e a região sofre com o descaso do Governo Federal.

Desde 2017, moradores de Itambi e adjacências questionam as obras, já que o projeto executado até então não previa agulhas de acesso da estrada às vias marginais, passarelas, retornos nem novos trajetos para ônibus. A população também se preocupa com possíveis inundações, devido ao assoreamento de canal do Rio Itambiçu.

Em junho deste ano. a Comissão de Trabalho, Legislação Social e Seguridade Social da Assembleia Legislativa (Alerj) realizou audiência pública, para averiguar eventuais prejuízos causados aos moradores de Itaboraí em decorrência da obra de duplicação da BR-493. O encontro ocorreu na Câmara de Vereadores do município e questionava os prejuízos para a população local.

Problema causa engarrafamentos diários

Mas não são apenas os moradores que sofrem. Quem precisa acessar o trecho enfrenta muitos buracos que dificultam o tráfego causando longos engarrafamentos. A poeira densa também prejudica a visibilidade que aumenta o risco de acidentes.

“Essa estrada é uma vergonha. À noite, a situação piora porque não tem iluminação e ficamos vulneráveis, já que é preciso diminuir a velocidade. Se não redobrar a atenção, é fácil se acidentar aqui. Com todo o dinheiro investido, eu teria feito 10 estradas como esta”, disse o caminhoneiro Paulo Ramos, de 42 anos.

Recordando – O percurso total deveria ter 145 quilômetros, mas apenas 71 quilômetros de rodovia foram inaugurados, em 2014 (entre Itaguaí e a BR-040), com custo de R$ 2 bilhões. Os gastos que incluíram, iluminação com energia solar, chamaram a atenção do Tribunal de Contas do Estado do Rio, que constatou sobrepreço.

Resposta - As obras de duplicação da Rodovia BR-493/RJ entre Manilha e Santa Guilhermina foram paralisada por conta do contingenciamento financeiro e orçamentário. Entretanto, para manter a trafegabilidade da via, está sendo firmado um novo contrato de manutenção/conservação, para que o leito estradal que se encontra em utilização pelos usuários se mantenham em condições ideais de uso.

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