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Idoso busca tratamento para infecção em São Gonçalo e não consegue atendimento

José Carlos está há mais de 30 dias sem solução para o machucado profundo no pé

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 10 de outubro de 2018 - 09:22
José Carlos Melo passou por unidades estaduais e municipais sem resolver o problema até hoje
José Carlos Melo passou por unidades estaduais e municipais sem resolver o problema até hoje -

Por: Daniela Scaffo

Após recorrer a todas as unidades de saúde municipais e estaduais de São Gonçalo, em busca de um tratamento no pé esquerdo, o carregador José Carlos Melo, de 63 anos, conta que esgotou todas as possibilidades e não conseguiu o atendimento adequado.

O idoso trabalhava na Central de Abastecimento de São Gonçalo (Ceasa), no Colubandê, no último dia 13, quando tropeçou, caiu e acabou tendo o pé esmagado por um carrinho que carregada cerca de 800 quilos de mercadoria.

Com o pé inchado, ele recorreu ao Hospital Estadual Alberto Torres (Heat), onde fez um raios-X.

“Além do raios-X, fizeram apenas um curativo e depois não pude mais receber atendimento no hospital. No mesmo dia, recorri ao Pronto Socorro de São Gonçalo, no Zé Garoto, e me mandaram procurar uma unidade do Programa Médico de Família (PSF) mais próximo”, contou o idoso.

José Carlos procurou uma unidade do PSF no Colubandê por três vezes, mas não teve sucesso em nenhuma delas. Durante as visitas ao local, foi informado que não havia material necessário para atendê-lo.

Sem conseguir o tratamento adequado na rede pública, o carregador conseguiu ajuda para ir a um médico particular. Na clínica, conseguiu fazer o curativo e recebeu uma receita e precisou gastar R$500 em medicamentos.

“Recorri a todos os meios possíveis, até mesmo na UPA do Colubandê. Em nenhum dos locais, consegui tratamento adequado”, explicou.

Com a ferida aberta cheia de pus, José Carlos teme que o pior possa acontecer com o seu pé.

“Eu não tenho como ficar indo ao médico particular. Preciso do tratamento adequado na rede pública. Meu pé está com um líquido vazando. O machucado já está quase pegando chegando ao osso. Durante todos esses dias, estou sem receber porque eu trabalho e recebo por dia. Eu não sei mais a quem recorrer”, explicou.

A Prefeitura de São Gonçalo não respondeu sobre o problema até o fechamento desta edição.

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