Desfile do aniversário de São Gonçalo foi marcado por protestos

O aniversário de 128 anos de emancipação político-administrativa da cidade de São Gonçalo foi tradicionalmente comemorado, ontem, com o desfile cívico-militar, música, animação e cores. No entanto, o desfile também foi marcado por protestos do Movimento de Mulheres de São Gonçalo (MMSG) e de profissionais e pais de alunos da rede municipal de educação, que estão em greve há mais de 50 dias.

O evento teve início com hasteamento da bandeira, que contou com a presença do prefeito José Luiz Nanci; o presidente da Câmara de Vereadores da cidade, Diney Marins; e o general de brigada do Exército Brasileiro, Antonio Ribeiro da Rocha Neto. A Orquestra Municipal, comandada pelo maestro Leandro Campanate, executou os hinos Nacional e Municipal. Logo após a solenidade, o prefeito, acompanhado de representantes municipais e militares, seguiu para o palanque oficial para assistir ao desfile cívico-militar, que começou com apresentação do Exército, Marinha, Ex-combatentes, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros.

O presidente da Câmara, Diney Marins, falou sobre a importância de manter a tradição. “A tradição tem que se manter e é notório que o público compareceu para comemorar o aniversário da cidade. Mas em contrapartida, o município ainda está carente de muita coisa e uma delas é de representatividade política de fato”, destacou.

Entre os vereadores e secretários presentes no palanque oficial, estava o secretário municipal de Esporte e Lazer, Joaquim de Oliveira; e sua esposa, a educadora e reitora da Universidade Salgado de Oliveira (Universo), Marlene Salgado de Oliveira. “O desfile já é uma tradição no município e, há 22 anos, faço parte, já que o evento é administrado pela secretaria de Esporte e Lazer”, disse Joaquim de Oliveira, acrescentando que, “apesar da greve e do número reduzido de escolas no desfile este ano, as apresentações corriam bem”.

A festa seguiu com a participação das associações de São Gonçalo. Entre elas, a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae); o Centro de Reabilitação, Educação e Integração Social (Cerei) e a Associação de Pais e Amigos dos Deficientes da Audição (Apada), ONG Dedo de Deus; Guerreiros da Bike e Sesc São Gonçalo.