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Família luta por transferência de paciente com aneurisma em São Gonçalo

Paciente está internada no Pronto Socorro

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 14 de agosto de 2018 - 11:03
Filha de Solei já recorreu, sem sucesso, até a Justiça e a Polícia
Filha de Solei já recorreu, sem sucesso, até a Justiça e a Polícia -

Por Daniela Scaffo

A empregada doméstica Solei Almeida Pereira, de 53 anos, sofreu um aneurisma cerebral no último dia 6, quando seguia para o seu trabalho, no Barro Vermelho, em São Gonçalo. Desde então, após ser socorrida e encaminhada para o Pronto Socorro de São Gonçalo (PSSG), a família da paciente tenta a transferência da mulher, inclusive através da Justiça e da polícia, para uma unidade especializada em neurocirurgia.

Segundo a filha de Solei, a dona de casa Jaqueline Almeida Teixeira, 30, a empregada doméstica chegou na unidade municipal com uma dor de cabeça, após ter desmaiado na rua. Apesar da pressão sanguínea e os batimentos cardíacos estarem bons, a tomografia acusou que não era apenas uma simples dor de cabeça.

“Já foi confirmado que ela teve um aneurisma cerebral e toda vez que vou visitá-la ela está pior. Minha mãe não tem como ser operada no Pronto-Socorro porque não tem essa especialidade. O CTI da unidade também não é adequado. Temo que minha mãe acabe morrendo”, explicou a dona de casa.

Desde o resultado definitivo, a filha da paciente começou a buscar outros meios de conseguir a transferência de sua mãe para uma unidade de saúde especializada. Foi então que ela pegou o primeiro das outras três decisões do Ministério Público.

A decisão entre a direção da unidade e a família foi de que colocassem Solei na ambulância e fosse em três hospitais solicitar a vaga decretada pelo Ministério Público. De acordo com a família da paciente, os hospitais informaram que não possuíam leito para atender a doméstica.

A diretora do PSSG Claudia Mota, explicou que a transferência não foi realizada por falta de leitos disponíveis em outras unidades.

O Complexo Hospitalar de Niterói informou que “cumpre com obrigações legais quando sob liminar, sempre que possui leitos disponíveis”.

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