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Profissionais da educação continuam em greve em São Gonçalo

O movimento vai completar três semanas

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 14 de agosto de 2018 - 08:26
Profissionais da rede municipal de ensino voltaram a protestar ontem em frente à Prefeitura
Profissionais da rede municipal de ensino voltaram a protestar ontem em frente à Prefeitura -

Por: Marcela Freitas

A greve dos profissionais de educação da rede municipal de São Gonçalo entra em sua terceira semana sem acordo entre os profissionais e a Prefeitura de São Gonçalo. Na manhã de ontem, em assembleia realizada no Colégio Municipal Presidente Castello Branco, os profissionais votaram pela continuidade do movimento, iniciado em 30 de junho.

Após a votação, cerca de 150 pessoas seguiram para as escadarias da Prefeitura onde promoveram um “apitaço”. Durante o ato, diretores do Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe-SG) foram convidados a conversar com representantes do governo.

De acordo com a diretora do Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe-SG), Maria do Nascimento, a continuidade do movimento se deu por falta de retorno por parte do governo e do Ministério Público. O sindicato pede que o prefeito cumpra o acordo firmado no Ministério Público, para equiparação do piso dos professores com o piso nacional, que é de R$ 1.350 para 22 horas de trabalho. Atualmente, o professor que ingressa na rede recebe R$ 933.

“Diante dessa falta de diálogos e propostas decidimos por unanimidade pela continuidade da greve. Amanhã (hoje), faremos um ato em frente ao Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores Municipais de São Gonçalo (Ipasg). Sexta-feira haverá uma reunião com os pais no Castello Branco às 8h e 13h para explicar o movimento; Na segunda-feira (20), ato em frente ao Ministério Público-SG às 11h. Terça-feira, audiência na Câmara de Vereadores às 10h sobre a base nacional curricular e quarta-feira, nova assembleia às 10h, no Castello Branco”, explicou a diretora.

Em nota, a Prefeitura informou que está sendo estudada nova proposta junto ao MP, em função da falta de recursos financeiros que avassala todos os municípios. A prefeitura faz questão de esclarecer que vem realizando todos os pagamentos em dia, inclusive metade do 13° salário. Ressalta-se que todos os esforços estão sendo realizados pela equipe financeira da Prefeitura para o cumprimento do piso nacional. Em reunião com o MP, a Prefeitura se dispôs a pagar o piso por abono até que consiga incorporar para toda a classe dos professores”.

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